PROIBIDA PARA MIM...

CAPÍTULO CINQUENTA

Anahí toda emocionada e boba mostrava sua aliança pra Maitê e contava toda a surpresa da noite anterior.

-Aí amiga, fico feliz demais por vocês, de verdade.

-Eu nem acredito como minha vida mudou tanto, antes eu só sobrevivia, hoje sou feliz, vivo, tenho meus filhos, tenho um homem que me ama e é tudo pra mim, eu às vezes me belisco para ter certeza que não estou tendo alucinações ou algo do tipo.

-Sei bem, não que meu inferno tenha se comparado ao seu, mas quando a gente olha pra trás e vê como estamos hoje, nem acreditamos né? Me livrei de um marido abusivo, trabalho com o que gosto, tenho um homem que me ama e trata tão bem minha filha, e agora vamos ter um filho, é tudo muito surreal. E fico tão feliz vendo você finalmente sendo feliz.

Elas se abraçam.

-Te amo morena.

-E eu te amo loirinha.

-Escuta, eu tava pensando em fazer faculdade, conciliar um tempo pra estudar, com minhas campanhas ou marcas que estou criando, fora aqui a fundação. Só que não sei, tem às crianças, meu amor, será que conseguiria dar conta de tudo?

-Eu tenho certeza que sim. E o que pensa em fazer?

-Moda, eu gosto. Vai me ajudar no meu trabalho e carreira como modelo fotográfica. Tenho muitas idéias, criar uma marca de sapato por exemplo. Minha mente fervilha.

-Ah, mas vai dar tudo certo, eu não tenho à menor dúvida. E já conversou com Poncho?

-Ainda não, sei lá, fiquei com medo dele me frear e eu me decepcionar.

-Tá doida? Alfonso não é o cretino do Armando, tenho certeza que ele vai amar vê você indo mais longe! E depois a Faculdade de moda dura de 2 há três anos.

-Vou conversar com ele, fiz a inscrição ontem pra começar mês que vem, se me aceitarem claro, fiz por impulso.

-Já deu certo!

As duas seguem trabalhando, na hora do almoço Anahí pega às crianças e Maitê pega Gabi e saem pra almoçar com os rapazes no restaurante ali perto,  todos os dias na hora do almoço eles criaram essa rotina e tinha dias que elas só ficavam na fundação um turno, pois tinham compromissos publicitários. Estavam todos comendo como a família que eram e rindo de bobagens. De re repente o doutor Luís entra e senta próximo deles.

-Olha lá o doutor azarador, está disfarçando olhando pra cá.

Ucker olha e sorri pra Poncho debochando- Você não me disse que o cara era bonitão.

Poncho olha pra ele desdenhando- Ah meu Deus, Maitê seu marido tá apaixonado.

Todos riem.

-Amor para de implicar com o doutor Luís.

-Não é implicância, não sei explicar, mas meu santo não bateu.

-É ciúmes Poncho, só porque o doutor é jovem e bonitão, não se preocupe, minha amiga só tem olhos pra você!

-Ele é o quê Maitê Perroni?

-Não comece também de palhaçada Ucker!!

Nesse momento o doutor chega até eles e os cumprimenta. - Boa tarde, espero que tenham um bom almoço. - Entrega uma rosa pra Anahí e outra pra Maitê - Flores para às damas.

Poncho com cara de poucos amigos ia responder, mas Anahí se antecipa. - Muito obrigada pela gentileza doutor.

-Por nada, nos vemos mais tarde. - Ele se despede e vai embora.