CAPÍTULO VINTE E CINCO

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Um mês se passou, Poncho estava mais inteirado nos negócios do pai, claro que os fora da lei, Armando não o deu acesso, mas Poncho estava investigando por conta própria. Armando inventou uma viagem em família pra comemorar o aniversário de Anahí e aproveitar pra se promover óbvio, eles vão pra Acapulco pra casa de praia da família, Poncho levou seus amigos e Maitê os acompanhou. Era sexta e o aniversário de Anahí seria no domingo. Com a ajuda de Carlos Poncho inventou um problema na empresa pra o seu pai ter que se ausentar os deixando sozinhos na viagem. Assim que ele voltou eles comemoraram.

-Melhor presente de aniversário que eu possa ter.

-Nem fale amiga, só em estar perto daquele senhor eu tenho náuseas.

-Mas agora nossa viagem está boa. Vamos aproveitar! - Poncho fala animado.

-Não podemos dar bandeira, os empregados e seguranças são bem fiéis à seu pai.

-Vou dar folga a todos.

-Enlouqueceu? Claro que vão desconfiar.

-Não se preocupe, amor eu conheço esse povo. Os seguranças não tem como nos livrar, mas pelo menos dentro de casa os empregados são mais perigosos e não estarão, até porque eles não dormem na porta do seu quarto né? Vou falar aos empregados pra aproveitarem o fim de semana, não tem porque me contestar.

Anahí não gosta muito da ideia dele, pois teme que fiquem desconfiados, mas Poncho não liga e faz. Assim que se vão eles fazem uma festinha entre eles bebidas, jogos, salgadinhos e pizza que fazem pedido na internet, estavam curtindo uma noite de sexta como jovens e amigos, Maitê não havia levado Gabi, pois o pai ia ficar com ela, então podiam ficar à vontade. Escutavam música e dançavam no momento, Maitê chama Anahí pra ir no banheiro com ela.

-Que foi maluca, tá nervosa.

-Tô muito nervosa, parecendo uma virgem. Você sabe que eu só tive o William e agora namorando o Ucker, hoje aqui, nessa viagem, quero que role sabe? Só que tô nervosa.

-Amiga, se tá querendo não vejo porque não rolar. Se acalma mulher. Tenho certeza que vai ficar louquinha e amanhã vai estar de sorriso de orelha a orelha. Aproveita que você pode gritar pra o mundo que estão juntos, não tem que ficar se escondendo com o homem que ama.

-Ô meu amor, isso vai passar logo, eu tenho certeza tá!

- Ai amiga, tenho tanto medo. O Poncho é bem maluco, essa história dele dar folga aos empregados não sei não.

-Relaxa, ele sabe o que faz e agora tem que se preocupar com o seu aniversário. Merece finalmente passar um ano feliz né?

-Tem razão, vou me tranquilizar.

Mais tarde todos vão pros quartos. Poncho entra no de Anahí e se trancam, fazem amor à noite inteira e de manhã ela levanta cedo e vai preparar o café pra todos eles, quando Anahí se assusta ao vê Regina uma das empregadas na cozinha.

-Regina? Eu pensei que tinha ido pra folga, Poncho não falou com você?

-O meu patrão é o senhor Armando senhora e não sou maluca de desobedecer ele.

-Entendo- Anahí sorri sem graça.

-A senhora devia ter o mesmo cuidado que eu inclusive.

-O que disse? - Ela fica nervosa, pois percebe que a mulher está dando indiretas. Regina é uma mulher de mais ou menos 45 anos, trabalha à anos com a família Herrera.

-Transar com o filho do patrão não é uma boa ideia. Sabia que era uma vadia, mas não imaginei que seria tanto.

-Você está me desrespeitando e sendo inconveniente e maldosa.

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