CAPITULO QUARENTA

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Dedicado a user33325654 Maagal moni36779758

Any estava dando de mamar pra Miguel e Mia dormia serena no colo de Maitê, Mari chega no quarto animada.

-Aqui filha, seu pai e eu acabamos de registrar-los.

-Deixa eu vê.

Ela pega as certidões e lá estava Mia Puente Portilla e Miguel Puente Portilla, no local de pai havia ignorado, Anahí se sentiu triste, o nome de Poncho faltando ali, mas era melhor do que aquele infeliz colocar o nome deles nas crianças, ela estava feliz, pois os meninos resolveram nascer de 38 semanas, justo quando ele não estava na cidade. Ela logo recebeu alta e estavam indo pra casa, ao chegarem foram recepcionados pelos irmãos dela e por Marga. Henrique todo cuidado com a filha e os netos a faz sentar e os irmãos todos animados vão vê os meninos um à um. Ela estava muito contente seus bebês bem, mamando direito, na primeira mamada deles ela chega chorou, se sentiu esplêndida, pois não imaginava que conseguiria tão rápido.
   Alguns dias se passaram e finalmente Armando estava em casa, ele pra felicidade de Anahí nem havia chegado perto do quarto dela e das crianças, Maitê, Mari e Marga revezavam na ajuda com as crianças e ela nunca estava só. Miguel era mais agitado e Mia por enquanto só era comer e dormir, Anahí ficava brincando a chamando de sonequinha. Nesse momento ela estava com ela no colo dando de mamar quando a menina finalmente abriu os olhos completamente e encarava sua mãe, Any ficou paralisada e emocionada com o olhar tão doce de sua pequena. Só então notou como seus olhos eram iguais ao do pai, os olhos verdes oliva, aqueles pequenos olhinhos a encarava e ela sorri pra ela, a menina ainda mamando também abre um sorrisinho que a deixa toda derretida.

-Meu amor, como você é linda. É a linda da mamãe. 

Miguel começa a resmungar no berço e Mai o pega, Anahí coloca sua pequena pra arrotar e depois a põe no berço, pegando o menino que também tinha fome, ela ria e ficava brincando que parecia uma vaca leiteira e que as crianças deviam a enxergar assim. Mai não se aguentava e ria também. Gabi que estava no quarto com elas ficava pendurada no bercinho fazendo gracinha pra sua priminha, assim que a chamava.

-Mamãe, eu quero irmãozinhos iguais a meus priminhos.

-Xi amiga, agora ferrou pra você.

-Ô filha, a mamãe um dia te dá, agora você tem seus priminhos pra brincar não é legal?

-É, tô louca pra eu poder pegar eles no colo, mas não pode né? Ainda tão muito moles tadinhos.

Elas caem na gargalhada com as besteiras da menina. Mai olha feliz pra Anahí, finalmente via sua amiga parecer a de antes, estava visivelmente radiante com aquelas crianças, agradeceu a Deus mentalmente por ela ter engravidado na hora certa, aqueles dois pedacinhos de gente deram vida a ela e na verdade foi um alento a todos. Ucker e Chris toda hora viam babar os meninos. Anahí os convidou pra serem padrinhos junto com Mai e Sophia, eles claro amaram a ideia.
  Era madrugada e a noite Margarida estava passando com Anahí, as duas dormiam e as crianças também. Armando chega até os berços e finalmente os olha, por um minuto aquele monstro se derreteu ao olhá-los. Miguel começou a chorar e Anahí se assusta, levanta rapidamente quando vê ele ali em pé diante de seus filhos.

-O que faz aqui? - Ela pega o menino de maneira protetora. Ele na mesma hora se endurece de novo.

-Vim pra que fizesse esse pirralho se calar, estava dando nos nervos.

-Ele já se calou, agora saí daqui!

-Odeio choro de criança. - Ele sai e Anahí tranca a porta na mesma hora. Olha seus filhos inteiros e só depois se tranquiliza.
   No outro dia recebe a visita de Adriano que fica todo bobo ao vê as crianças, os pega no colo, faz carinho. Quando ele vai embora Anahí sente falta das luvinhas das crianças, cada um estava sem a luvinha de crochê que sua mãe fez pra eles, ela acha estranho, mas não coloca aquilo na cabeça.
    Uma semana depois, longe dali Adriano estava na Guatemala e falava com médicos.

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