CAPÍTULO TRINTA E SEIS

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O dia amanhece com raios de sol lindíssimos, como as janelas eram de vidro e as cortinas estavam abertas, ilumina todo o corpo deles, estavam de conchinha, Anahí abre o olho primeiro e se vira ficando o olhando dormir sereno, sorri toda boba apaixonada o admirando, fica assim por longos minutos, até ele abrir o olho e se encontrar com aqueles olhos azuis o encarando. Ele da um sorriso preguiçoso e faz carinho no rosto dela que também sorri.

-Eu tô muito mal acostumado, não existe outra maneira que eu queira acordar.

-Eu também não. - fala toda manhosa e lhe dá um selinho, Poncho a abraça e verifica o relógio.

-São seis da manhã, tá cedo, dá ainda pra ficarmos de preguiça na cama.

-Ai que delícia amor, não vejo nada melhor que isso.

-Margarida pediu pra eu não sair até meu pai chegar, parece que precisa de mim pra algo. Já avisei ontem ao Ucker e ao Chris que provavelmente eu não irei trabalhar agora pela manhã.

-Eu também não vou, hoje vão trabalhar lá na tubulação da fundação e não funcionará. Vou ter uma reunião mais tarde com a Mai e com uma marca de maquiagem que fiz umas fotos na campanha passada, na verdade vou avisá-los que não farei a nova campanha.

-E suas redes sociais irá abandonar?

-Sim, mas não posso avisar né amor.

-Eu sinto muito ter que largar seu trabalho.

-Você também vai largar o seu, é triste, mas o mais importante é estarmos juntos e protegidos. Um dia quando esse homem já não puder nos atingir, tenho fé que voltemos as nossas vidas.

-Sim, e vamos ter uma nova vida agora.

-Sim, temos que focar nisso.

-Já transferi todo o dinheiro pra uma conta no exterior, ah tenho que te mostrar- Ele pega os passaportes falsos e ela fica impressionada como parecem verdadeiros.

-Caramba, ficou perfeito. Eu consegui a peruca e lente de contato pra mudar um pouco, minha cara é bastante conhecida, mesmo que seja um vôo particular e só farão a conferência dos dados pra irmos pra outro país, é melhor não desconfiarem de maneira alguma.

-Eu também vou me disfarçar, usar barba e lente de contato azul, assim fico menos eu.

-Tô me sentindo num filme do James Bond.

Poncho ri e a beija- Minha espiã!

A barriga dela ronca -seus filhos estão morrendo de fome.

Poncho cai na gargalhada- Olha só, então temos que alimentar esses monstrinhos né.

-Ai bebê não fala assim dos nossos pequenos, imagina o trauma deles sabendo que o pai os chama de monstrinhos? Eles escutam tudo viu, tava me informando, até nossas vozes eles acostumam dentro da barriga.

-Ai meu Deus- Ele vai até a barriga dela todo carinhoso- Bebês o papai tá brincando tá? Vocês são os monstrinhos mais lindos do mundo.

Anahí ria boba e fazia carinho nos cabelos dele enquanto seguia conversando com os filhos.

-Dormiram bem? O papai vai encher vocês de amor pra esquecerem o trauma que acabei de criar. Vocês prometem que não vão criar raiva de mim? Não sejam rebeldes, olha que um de vocês ou os dois terão nomes de rebeldes, mas não é pra seguir a risca não. - Ele falava e Anahí rindo sem conseguir conter. - Tá vendo a mamãe rindo de mim? O que a gente faz com ela filhos? Humm encher de cócegas? E de beijos? Concordo plenamente.

Ele sobe nela e começa a fazer cócegas a deixando vermelha de tanto rir, depois enche de selinhos que logo é transformado em um beijo carinhoso e lento terminado em selinhos de novo.

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