Maitê não demora muito a voltar com Anahí, foi difícil convencê-la à sair, mas ela inventou uma história e ela caiu, Mai a leva até a sacristia e ao vê Poncho e seus amigos Anahí vai dando meia volta, ele corre até ela segurando seu braço.
-Espera meu amor.
Anahí o olha e tira seu braço do dela. - Meu amor? - Ela pergunta irônica.
-Por favor, vamos conversar.
-Amiga, escuta o imbecil, qualquer coisa estou lá fora na igreja. - Ela, Ucker e Chris saem.
-Bom, eu vou voltar pra empresa. Ucker, pode acompanhar a senhorita Perroni. - Chris sai piscando pro irmão que adora a chance de ficar à sós com Maitê. Ele acaba soltando uma piada e ela finalmente abrindo a guarda ri. Já lá dentro da sacristia o clima não estava nada ameno, Anahi estava mantendo distância de Poncho, que estava cheio de dedos pra iniciar a conversa.
-Vai falar logo ou o gato comeu sua língua? Eu não tenho o dia todo queridinho.
Ele cai aos pés dela de joelho e a abraça pelas pernas. - Não seja ridículo.
-Por favor meu amor, me perdoa. Me perdoa, por Deus. Eu tô tão envergonhado. Você não merecia nada do que fiz ou disse. Eu sou um estúpido.
-Por que essa mudança repentina? E por que me chamar assim se não é verdade? - Ela fala acusatória.
-É a mais pura verdade- Ele levanta e a abraça, Anahí se desvencilha dele imediatamente.
-Não acredito em você, quem ama não fala aquelas coisas que falou pra mim. Quem ama, não pensa aquelas coisas de quem diz amar. Então, não, eu não acredito em você Alfonso Herrera. Era só isso?
-Any, me dá uma chance de te provar que te amo. Que é tudo pra mim. Que eu morreria e mataria por você. - Ele a puxa pra si e cola suas testas ficando com os lábios à centímetros. Anahí fica tonta com a proximidade e ofegante. - Deixa eu provar pra você como eu estou disposto à todos os dias te provar que te amo e te dá todo o amor que você merece.
-Para, não. Não dá! - Ela se afasta e se encosta na parede exausta. - Ao que se deve à sua mudança?
-Eu já sei de tudo meu amor e não entendo por que não me contou. Eu ficaria do seu lado. O que aquele monstro fez contigo não tem nome, eu o odeio e mataria ele por você.
Anahí se vira assustada e segura o braço dele- Não diz isso, acabaria com sua vida e não quero levar essa culpa. Eu pensei que nunca ia acreditar se contasse a verdade, tive medo, vergonha, eu não gosto de falar disso.
-Nunca precisa ter vergonha de mim meu amor, o único que deveria sentir vergonha é aquele monstro que infelizmente é meu pai. Me perdoa, eu juro que nunca mais desconfio de ti ou faço merda, ou faça algo pra te magoar, eu fiquei péssimo, só fiz aquilo pra te fazer se afastar de mim, pois achava que era o correto.
-Mas você acreditava naquilo que disse.
Ele abaixa a cabeça envergonhado- sim e não, minha mente acreditava, mas meu coração não. E mesmo assim eu queria esquecer de tudo e te fazer minha. Me perdoa, por favor.
-Te perdoo. - Poncho sorri e a puxa pra um abraço e tenta beijá-la, Anahi vira o rosto e ele acaba beijando sua bochecha- Eu te perdoo, mas não disse que voltava à ter algo contigo.
-Como?
-Te perdoo, pois não sabia de nada e como não me conhece seria fácil pensar tais coisas. Mas esquecer é outra coisa, e ter algo contigo outra completamente diferente.
-Mas por que se nos amamos Anahí? Vamos nos dar uma chance.
-Não nego que te amo- Ele sorri e ela continua- me apaixonei por você desde o início, se não jamais teria me entregado.
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PROIBIDA PARA MIM...
RomansSINOPSE: Quando não dá pra controlar o que sente? quando fugir não lhe é opção e quando o amor nasce de onde menos espera? do ódio. Alfonso Herrera é um milionário filho de um dos políticos e empresário mais importantes do México. aos 15 anos foi e...