CAPITULO CINQUENTA E SEIS

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Amanhece e Poncho estava de pé, faz um carinho nas crianças que dormiam tranquilas, ele vai ao seu quarto e após tomar um banho troca de roupa, pega seu celular e faz algumas ligações, quando ia saindo do quarto vê na cama a última foto que tirou dela antes dela trocar de roupa de um dos ensaios como modelo fotográfica que havia feito.

A admira, beija a foto e fica conversando com ela

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A admira, beija a foto e fica conversando com ela.

-Meu amor, você logo estará aqui, nem que eu tenha que dar minha vida pra isso, te prometo. Eu te amo tanto Anahí, minha mulher, meu amor, minha vida.

Ele fica por alguns momentos deitado abraçado aquela foto, depois se recompõe e desce, Marga já estava acordada e vem falar com ele com carinho.

-Já levantou meu filho,você quase não dormiu.

-Eu não estou vivo Marga. Só estou respirando por meus filhos.

-Não diz isso filho.

-Anahí é meu mundo. Eu sou um fraco e nada sem ela, queria ser forte como ela. Ela foi tão guerreira quando achou que eu estava morto.

-Sim, foi uma guerreira por seus filhos. E você vai fazer o mesmo. O que fará?

-Liguei pra um detetive que já fez serviços pra mim. E tô indo na delegacia, vou dar queixa de sequestro.

-Isso,faça o que tem que fazer. Agora coma algo.
-Não desce nada. Você cuida deles pra mim?

-Claro que sim meu amor, e tenho certeza que daqui a pouco Mari estará aqui. Eles ficaram cheios de mimos.

-Tadinhos, tão sentindo a falta dela.

-Normal, Anahí nunca se separou deles.

Ele se despede e Marga pede pra esperar, Adriano vai com ele, em alguns minutos eles saem. Poncho vai a delegacia e após esperar por bastante tempo finalmente o delegado o atende.

-A que devo a honra Alfonso Herrera?

-Minha mulher foi sequestrada, eu quero registrar o sequestro e desaparecimento dela.

O delegado o olha e ri- Perdão senhor Herrera, mas o que estou sabendo é que sua mulher te traiu e fugiu com outro homem, toda a imprensa só fala disso. E venhamos que devia esperar isso, afinal ela fez o mesmo com o seu pai.

-O senhor não sabe do que está falando- ela fala irado e fecha o punho como se fosse o esmurrar, Adriano levanta rápido o detendo.

-Vejo que além de abandonado quer ir pra cadeia, por atentar contra autoridade.

-Senhor delegado, perdoe meu filho, ele não está bem.

-É melhor o senhor levar o seu filho. Temos mais o que fazer aqui.

Adriano sai o empurrando e quando já estavam lá fora poncho esmurra a parede fazendo sua mão sangrar.

-Enlouqueceu filho? Olha sua mão. Meu Deus! Não está doendo?

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