- eu tinha três pra quatro anos quando meus pais biológicos morreram então não lembro muito deles , quando eu fui pro orfanato depois de alguns dias Arthur e Jéssica apareceram, eles conversar com cada menina e menino ate comigo mas eu não consegui falar nada então ...
- desde pequena você tem essa timidez então .
Ele fala com um sorriso nos lábios .
- licença... Obrigada , Arthur deixou aquele livro de poemas em cima da mesa e ninguém teve coragem de pegar mas eu como era muito pequena eu peguei e levei para o pátio , eu me sentei e tentei entender o que estava lá , mas eu não conseguia , então eu vi Arthur do outro lado do pátio encostado com as mão no bolso me observando, no começo fiquei com medo , ele chegou perto e se sentou perto de mim e me perguntou se eu queria que ele recitasse para mim e eu feliz concordei .
- então essa paixão e desde nova , encantador .
Eu ri então continuei a história.
- o poema que ele leu foi " sou do papai " eu sabia que o poema de tratava de um menino mas não liguei , por fim ele e Jéssica me escolheram , desde sempre fui muito apegada ao meu pai .
- não sei se percebeu , mas você acabou de falar do seu pai e não chorou .
- isso é um milagre então .
Você ainda não percebeu ?
- o que ?
- você não entendeu que pra você superar a morte dele , você precisa esquecer a morte do seu pai e lembra dos momentos bons que teve com ele .
- isso sim é um pouco difícil .
-Não , não é por que você acabou de fazer isso .
Fico calada por um momento mas logo me pronuncio novamente.
- você a superou ?
- eu sinceramente não .
- qual era o nome dela ?
- o nome dela era Laura .
- como ela era .
- por incrível que pareça , ela era igual a você quando se conhece, mas depois é um pessoa doce , carinhosa , sincera e linda .
- você amava muito ela não é?
- sim , ela era tudo que eu podia querer .
Vejo seus olhos um pouco marejados então passo a mão em seu rosto e ele olha para mim .
- você me lembra ela .
Quando escuto essas palavras e como se tivessem enfiado uma faca em meu peito , tiro minha mão de seu rosto e tomo meu café .
- falei algo errado ?
- não claro que não .
- então porque está assim .
- não eu só ... Só estou cansada .
- se pudesse fazer alguma coisa agora o que seria ?
- acho que, ver as estrelas .
- você é viciada no céu ,por que essa obsessão?
- sinceramente eu não sei só gosto dele .
- espera aqui eu já volto .
Ele sai e logo volta com alguns cobertures e travesseiros, ele me dá e eu seguro firmimente para não cair , ele me pega novamente no colo e me leva até a porta.
- o que está fazendo idiota ,está frio .
Falo me escondemdo em seus braços quentes .
- realizando seu desejo.
Ele fala e logo entra no Elevador, ele clica no botão do último andar e me aperta em seus braços .
- você é um pouco gelada .
- é você que é quente de mais .
- eu não acho.
Escuto o barulho do elevador se abrindo e logo acima de nós o grande céu iluminado pelas estrelas , estava completamente lindo , ele caminha e me bota sentada no chão e vai forra os cobertores no chão em seguida ele me pega e me bota em cima dos mesmos , eu deito e ele logo deita do meu lado .
- eu descrevi a Laura , agora você me fala como ele era !
- bom , ele era carinhoso , compreensivo, muito ciumento.
Falo isso com um sorriso no rosto .
- ele era incrível.
- bom, acha que me pareço com ele ainda ?
- sim , você com certeza se daria bem com ele .
Falo rindo dele ,e logo ele se levanta e se debruça do meu lado e fica me olhando .
- me apresentaria a ele?
- de algum jeito ou do outro ele te conheceria , afinal você é meu diretor .
- você nunca me deixa esquecer isso né .
Sinto a decepção em sua voz então olho para ele .
- por que falou isso ?
- lá dentro eu falei que me importo com você , e você , o que senti relacionado a mim ?
- não sei ...
Falo e fecho os olhos , sinto sua mão quente em meu rosto e abro os olhos e logo vejo ele em cima de mim , me assusto então viro o rosto .
- olha pra mim Donna.
- não .
- por que não, tem vergonha? tem vergonha de mim mas não tem vergonha de beijar o Jhon na própria sala de aula não é?
- do que está falando ?
Olho para ele e pasmo com sua expressão, ele estava dando medo .
- não escutou ? Eu vi você o beijando .
Ele sai de cima de mim e volta para meu lado .
-davis , eu o beijei mas ...
- pare de me chamar assim , não aguento mais Donna!!
- desculpa.
Falo e me viro para o lado , sinto o cobertor me aquecendo e logo seus braços me envolvem .
- não entende né? Não quero suas desculpas mas quero me aproximar de você .
- por que quer isso ?
- você e diferente.
- eu sou diferente ou eu te lembro ela ,como você disse ?
Me desvencilho de seus braços e fecho os olhos , quando estou perto de dormir escuto sua voz uma última vez naquela noite .
- o que sentia por ela não se compara com o que você me faz sentir garota .
Enquanto nossa protagonista dormi vamos dar uma olhada em Jéssica .
- Christopher, ela não veio pra casa depois da corrida !!
Enquanto falava no telefone escuto a porta se abrindo .
- Donna?
- não senhora sou eu .
Fala Julia entrando no meu escritório .
- Jéssica eu estou aqui no aeroporto , estou indo para aí agora mesmo .
- tudo bem chegue rápido por favor .
- até .
Saio da minha sala e passo pelo quarto de Donna e lá estava a mulher por trás de toda nossa desgraça.
- nossa , minha irmãzinha e bem estranha não é Jéssica ?
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O Diretor Provocante
Romance"- por mas que eu odei confessar você mudou a minha vida , você mudou meu modo de pensar , de agir , você mudou meus sentimentos, você conheceu a pessoa que eu era no passado e que eu tinha pensado ter se perdido no tempo mas por outro lado você me...