capítulo 25

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- eu tinha três pra quatro anos quando meus pais biológicos morreram então não lembro muito deles , quando eu fui pro orfanato depois de alguns dias Arthur e Jéssica apareceram, eles conversar com cada menina e menino ate comigo mas eu não consegui falar nada então ...

- desde pequena você tem essa timidez então .

Ele fala com um sorriso nos lábios .

- licença... Obrigada , Arthur deixou aquele livro de poemas em cima da mesa e ninguém teve coragem de pegar mas eu como era muito pequena eu peguei e levei para o pátio , eu me sentei e tentei entender o que estava lá , mas eu não conseguia , então eu vi Arthur do outro lado do pátio encostado com as mão no bolso me observando, no começo fiquei com medo , ele chegou perto e se sentou perto de mim e me perguntou se eu queria que ele recitasse para mim e eu feliz concordei .

- então essa paixão e desde nova , encantador .

Eu ri então continuei a história.

- o poema que ele leu foi " sou do papai " eu sabia que o poema de tratava de um menino mas não liguei , por fim ele e Jéssica me escolheram , desde sempre fui muito apegada ao meu pai .

- não sei se percebeu , mas você acabou de falar do seu pai e não chorou .

- isso é um milagre então .

Você ainda não percebeu ?

- o que ?

- você não entendeu que pra você superar a morte dele , você precisa esquecer a morte do seu pai e lembra dos momentos bons que teve com ele .

- isso sim é um  pouco difícil .

-Não , não é por que você acabou de fazer isso .

Fico calada por um momento mas logo me pronuncio novamente.

- você a superou ?

- eu sinceramente não .

- qual era o nome dela ?

- o nome dela era Laura .

- como ela era .

- por incrível que pareça , ela era igual a você quando se conhece, mas depois é um pessoa doce , carinhosa , sincera e linda .

- você amava muito ela não é?

- sim , ela era tudo que eu podia querer .

Vejo seus olhos um pouco marejados então passo a mão em seu rosto e ele olha para mim .

- você me lembra ela .

Quando escuto essas palavras e como se tivessem enfiado uma faca em meu peito , tiro minha mão de seu rosto e tomo meu café .

- falei algo errado ?

- não claro que não .

- então porque está assim .

- não eu só ... Só estou cansada .

- se pudesse fazer alguma coisa agora o que seria ?

- acho que, ver as estrelas .

- você é viciada no céu ,por que essa obsessão?

- sinceramente eu não sei só gosto dele .

- espera aqui eu já volto .

Ele sai e logo volta com alguns cobertures e travesseiros, ele me dá e eu seguro firmimente para não cair , ele me pega novamente no colo e me leva até a porta.

- o que está fazendo  idiota ,está frio .

Falo me escondemdo em seus braços quentes .

- realizando seu desejo.

Ele fala e logo entra no Elevador, ele clica no botão do último andar e me aperta em seus braços .

- você é um pouco gelada .

- é você que é quente de mais .

- eu não acho.

Escuto o barulho do elevador se abrindo e logo acima de nós o grande céu iluminado pelas estrelas  , estava completamente lindo , ele caminha e me bota sentada no chão e vai forra os cobertores no chão em seguida ele me pega e me bota em cima dos mesmos , eu deito e ele logo deita do meu lado .

- eu descrevi a Laura , agora você me fala como ele era !

- bom , ele era carinhoso , compreensivo, muito ciumento.

Falo isso com um sorriso no rosto .

- ele era incrível.

- bom, acha que me pareço com ele ainda ?

- sim , você com certeza se daria bem com ele .

Falo rindo dele ,e logo ele se levanta e se debruça do meu lado e fica me olhando .

- me apresentaria a ele?

- de algum jeito ou do outro ele te conheceria , afinal você é meu diretor .

- você nunca me deixa esquecer isso né .

Sinto a decepção em sua voz então olho para ele .

- por que falou isso ?

- lá dentro eu falei que me importo com você , e você , o que senti relacionado a mim ?

- não sei ...

Falo e fecho os olhos , sinto sua mão quente em meu rosto e abro os olhos e logo vejo ele em cima de mim , me assusto então viro o rosto .

- olha pra mim Donna.

- não .

- por que não, tem vergonha? tem vergonha de mim mas não tem vergonha de beijar o Jhon na própria sala de aula não é?

- do que está falando ?

Olho para ele e pasmo com sua expressão, ele estava dando medo .

- não escutou ? Eu vi você o beijando .

Ele sai de cima de mim e volta para meu lado .

-davis , eu o beijei mas ...

- pare de me chamar assim , não aguento mais Donna!!

- desculpa.

Falo e me viro para o lado , sinto o cobertor me aquecendo e logo seus braços me envolvem .

- não entende né? Não quero suas desculpas mas quero me aproximar de você .

- por que quer isso ?

- você e diferente.

- eu sou diferente ou eu te lembro ela ,como você disse ?

Me desvencilho de seus braços e fecho os olhos , quando estou perto de dormir escuto sua voz uma última vez naquela noite .

- o que sentia por ela não se compara com o que você me faz sentir garota .

Enquanto nossa protagonista dormi vamos dar uma olhada em Jéssica .

- Christopher, ela não veio pra casa depois da corrida !!

Enquanto falava no telefone escuto a porta se abrindo .

- Donna?

- não senhora sou eu .

Fala Julia entrando no meu escritório .

- Jéssica eu estou aqui no aeroporto , estou indo para aí agora mesmo .

- tudo bem chegue rápido por favor .

- até .

Saio da minha sala e passo pelo quarto de Donna e lá estava a mulher por trás de toda nossa desgraça.

- nossa , minha irmãzinha e bem estranha não é Jéssica ?

O Diretor ProvocanteOnde histórias criam vida. Descubra agora