capítulo 16

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Enquanto corria podia pensar em tudo que tinha acontecido hoje , e principalmente naquele maldito sonho que me atormentava , eu queria tanto entender o que estava acontecendo comigo esses dias , mas não conseguia compreender e tudo se confundia na minha cabeça , o suor que escorria pela minha testa e o nervosismo de encontra alguém indesejada pelo caminho , finalmente toda essa tensão chega ao fim assim que vejo o começo da trilha da imensidão da floresta, a pequena e quase imperceptível trilha ia me guiando até o meu lugar de paz , podia escutar uma coruja cantando e a lua imensa que reinava no ceu sombrio, corro mais rápido ao chegar perto vejo meu tio sair para o lado de fora da casa e logo que se vira o mesmo me vê correndo em sua direção ele abre os braços a minha espera , ao chega perto do mesmo ainda correndo eu pulo eu lhe dou um abraço, meu tio ,sua casa , e a cachoeira ao lado são o meu refúgio quando eu quero sumir de tudo .

- pequena, até que enfim eu estava morrendo de saudades.

Ele fala me soltando , meu tio Richard tem 1,80 tem olhos verdes e cabelos cacheados, ele não é viciado em academia mas seu corpo se assim posso dizer bem musculoso , ele tem 37 anos e é presidente de uma Impresa de investimentos , mas ele queria mesmo era ser cozinheiro .

- eu também tio , eu pensava que iria ficar mais tempo em Londres ?

- é bom eu também mas , ainda bem que não , os britânicos não foram muito com a minha cara , mas pelos menos consegui fechar o negócio com a indústria .

- meu deus , parece que ninguém nunca vai com a cara do senhor , mas fico feliz de ter conseguido.

- ta , tá , chega de falar sobre trabalho e principalmente de mim , vem entra vamos eu quero saber como foi as férias de verão e o começo do segundo grau .

- foi normal e cansativo, tudo continua igual ao ano passado , a Jasmine ainda no meu pé eu ainda tentando dar conta do Grêmio e dos meus estudos , e agora , um idiota assumiu o cargo do diretor , e eu estou de saco cheio desse cara , arrogânte,prepotente , orgulhoso, idiota , eu não aguento mais ele me perturbando.

- eu, ei , caminha pequena assim você vai explodir , vem vamos.

Nós entramos em sua casa eu vamos para a sala , meu tio sempre gostou da arte rústica e realmente ele me puxou para essa paixão dele , nos sentamos e começamos a conversar enquanto comia nos bolo de cenoura com calda de chocolate.

- então ele pensou que jhon iria bater na Jasmine ?

- sim , por isso que agora o jhon odeia o Davis .

- por que o chama pelo segundo nome ?

- por que não sou íntima dele para o chamar apenas de William .

- entendo então , você conheceu alguém novo , sei lá , um garoto ?

- uma nova menina , ela é legal até , e muito bonita aliais .

- como ela é?

- ela é morena usa franja , olhos verdes e cerca de 1,68 .

- entendo mais o que te afligi tanto pequenina?

- pensamentos , sonhos , e medo .

- quais pensamentos ?

- sabe eu tô pensando muito no jhon ele anda estranho .

- como assim estranho ?

Ele pergunta preocupado .

- ele no primeiro dia ele me pediu um selinho e quando eu dei não foi só um selinho , ele anda muito mais atencioso .

- você já pensou na possibilidade de ele apenas está gostando de um jeito muito mais sério do que antes de voce?

- já mais ,eu não consigo .

- eu entendo você o rejeitar , mas antes querida pense , ele não é aquele canalha , agora vamos lá. Que sonhos são esses?

- hoje eu sonhei que estava me afogando e que não conseguia me mexer , parecia que algo tinha me prendido e não queria me soltar , e quando acordei nao conseguia respirar .

Não teria coragem de conta o sonho todo o sonho .

- eu confio em você querida mais eu preciso saber , querida você voltou a fumar , você sabe que isso muito peri...

Nesse momento o interropo alterando um pouco a voz.

- NAO ! EU NAO VOLTEI A FUMAR!!!

- ei ei querida , tudo bem , tudo bem chega disso está bem , eu confio em você como falei .

- tudo bem, desculpa.

- querida , qual o seu medo então

- o meu medo é... o meu medo é...

- é...

- ficar sozinha sem ninguém , tô com medo de todos me abandonarem , e também eu sempre sinto que tem alguém me observando e um pouco antes das aulas retornarem eu sonhei com a morte do meu pai...

- querida , você não pode ficar sempre remoendo o passado o seu pai foi um herói ele salvou você , ele te amava e não iria querer que ficasse assim .

- eu entendo, mais não foi com a morte do meu pai específicamente que eu sonhei , eu sonhei com quando eu tomei aquele tiro , e quando eu caí .

- como assim ?

- quando eu caí eu vi meu embarsado uma arma em baixo da mesa e quando meu se abaixou para me ver ele olhou também para debaixo da mesa , e quando ele ia pegar foi quando ele tomou os dois tiros .

- querida você está ...

Eu o interrompo mais uma vez

- maluca ? Imaginando coisas ?

- não eu iria falar que você estava alucinando , o tiro pode ter sido no seu ombro mais você perdeu bastante sangue .

- não eu tenho certeza que eu vi , as vezes eu tenho a impressão que não era pro meu pai ter morrido ...

Dessa vez ele me interrompeu .

- claro que não , ele não era para ter morrido e nem você era pra ter essa marca .

- eu ia fala , que não era pra ele ter morrido , por que se fosse aquele atirado não teria esperado até o parabéns começar , o meu não parou quieto a festa toda , aquele atirador não teve só uma oportunidade de mata-lo mas sim muitas , eu tenho a impressão que ele estava me procurando .

- querida por favor chega deste assunto.

- e o mais estranho é que na perícia da polícia eles não acharam nenhuma arma , e até hoje não sabem onde está o atirador

- EU DISSE CHEGA DONNA!!

Ele se altera me assustando um pouco recuo , e ele me olha ainda sério .

- desculpa tio , eu vou na cachoeira.

Me levanto indo para porta mas o mesmo agora gentilmente o meu braço .

O Diretor ProvocanteOnde histórias criam vida. Descubra agora