capítulo 33

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Aquela maldita ideia não saia da minha cabeça .
Só de pensar que  o próprio amigo do meu pai foi capaz de mata-lo , a raiva crescia mais e mais .

vou no escritório da minha mãe e reviro todas as gavetas procurando o antigo álbum de fotos, quando acho procuro a foto que tiramos na manhã seguinte daquele dia e a encontro eu olho fixamente pra ele , aquele canalha fez tudo aquilo depois de ter vindo na minha casa e abraçado meu pai , escuto passos acelerados no corredor e a porta sendo aberta, me sento lentamente na cadeira , a única questão na minha cabeça agora era como que a polícia não o achou o culpado de tudo isso , escuto os passos fortes na minha direção e a cadeira se vira e vejo Christopher na minha frente enquanto William está atrás dele me observando cuidadosamente .

- ele fez tudo isso !!

Mostro a foto apontando pra  o homem .

- Donna não tire conclusões precipitadas

Escuto a voz de Christopher  falando enquanto minha cabeça girava , vejo chris sair e William se abaixar.

- se acalme eu tô aqui contigo .

Ele me abraça enquanto continuava estática sem conseguir pensar direito .

- eu estou aqui Don, fala comigo !

- por que ele fez isso com o proprio amigo , como ele teve a coragem .

- don , deixe isso com os policiais !!

Me afasto violentamente dele o olhando fixamente .

- os policiais não foram capazes de resolver isso no começo agora eu vou .

Saio de lá correndo os deixando sozinho e vou para o meu quarto ,tranco a porta e me sento atrás da mesma , não conseguia nem siquer chorar , eu apenas olhava para a foto que sem percebe havia pegado do álbum , meu olhos queimavam de raiva enquanto escutava batidas na porta e logo a sua voz calma e rouca tomou conta do ambiente.

- eu sei o que você esta sentindo Don .

Continuava calada apenas o escutando .

- você está com raiva mas está principalmente triste agora , sei que nao está chorando , conheço você o suficiente pra saber disso .

- você não me conhece William.

- conheço sim Don , você me afasta , mas quanto mas faz isso mais próximo de você eu quero estar .

- William eu não sou ela

Encolhi minha pernas e coloco minha cabeça em cima dos meus joelhos abraçando minha pernas .

- e eu sei disso , olha vou fazer uma pergunta e se você responder eu falo o que eu penso tá bom ?

Escuto um barulho parecia que ele estava se sentando ali mesmo no chão

- o que sentiu quando me olhou pela primeira vez ?

Ao pensa naquele dia lembro do que tinha falado e solto um pequeno sorriso sem graça .

- Quando te vi pela primeira vez e havia apontado para você e  disse " ele sim e um homem com sal "

Ri um pouco envergonhada .

- que interessante , eu pensei em você como uma menina bem mal educada e delicada .

- delicada ?

Escuto ele rir

- lembra , eu agarrei o seu braço e você reclamou de dor sendo que eu não apertei forte .

- você e mesmo um idiota

- sim eu sou , sou um burro , doido e principalmente maluco por estar gostando de uma garota como você não é?

Dessa vez não tenho coragem de falar nada e o silêncio reina entre nós dois até que ele o quebra

- Donna eu nunca vou precionar você a fazer nada que não queira , mesmo que você não me queira eu vou estar aqui , acho Que vou me arrepender de dizer isso porém vou estar do seu lado mesmo se você quiser ir na casa daquele babaca e bater nele ,só quero que saiba disso .

Escuto ele se levanta e parece tocar a porta .

- porque eu sinto algo muito forte por você .

Escuto ele caminhar então me levanto rapidamente e destranco a porta mas ainda a mantenho fechada , tomo finalmente coragem e a abro , e o vejo apenas com sua blusa social com o começo aberta e sua calça marrom , seu cabelo bagunçado e seus olhos caramelos que me encaravam sem sessar .

- desculpa ,por te usar daquela forma .

Falo com a cabeça baixa e vejo de canto ele se aproximar e logo meu rosto é tomado pela quentura das suas mãos , ele levanta meu rosto me forçando a olha-lo .

- se você chama aquilo de usar , poço pedir uma coisa ?

Ele pergunta e eu apenas aceno com a cabeça , ele aproxima sua boca do meu ouvido e me arrepio quando sinto o calor do seu alito e logo seu sussurro faz o meu coração palpitar forte .

Se você for sensível a certo tipos de conteúdo como abuso sexual peço que não leia essa parte do capítulo por favor .

- me use novamente senhorita Miller

Ele se destancia e me olha com desejo , solto a foto que ainda estava na minha mão e agarro seu pescoço o impedindo de ir , eu o beijo com desejo e ardor enquanto suas mãos passeavam pelas minha costas lentamente me impulsionado para trás , assim que entramos no quarto ele fecha a porta enquanto ainda me beijava , ele me levanta enquanto agarro minha pernas na sua cintura e minhas mãos puxavam lentamente e delicadamente seus cabelos , sinto o lençol toca minha pele fina , ele deixa meus lábios e me olha ,  seus olhos me mostraram uma lembrança que pensei nunca mas rever .

Estava amarrada completamente nua sentada em uma cadeira , estava com medo e me debatia violentamente , escutei sua voz noventa falar calmante e sinto sua mão me tocar , sentia nojo e desprezo a cada toque , ele fica na minha frente e apenas o que fiz foi chora , tão pequena e tão indefesa era assim que ele me definiu , não importa quanto eu gritasse e esperneasse ele não parava , aquela dor que pensava que iria me matar não sessava , os meus olhos já cansados de chorar sinto meu corpo relaxar e meus olhos finalmente se fecham por livre e espontânea vontade me tirando daquele tormento e tudo fica escuro , eu finalmente morri , foi isso que eu pensei .

- don você está bem ?

Escuto a voz de William e finalmente saio daquele maldito transe , eu o olhava e sentia o lençol molhado e então percebi que estava chorando .

- eu... eu estou bem não e nada .

Ele tira uma de suas mãos que estavam acima da minha  cabeça e a coloca no meu rosto me acariciando lentamente , sinto mais vontade ainda de chora então agarro seu pescoço o abraçando , ele inverte as posições assim ficando em baixo de mim e eu continuava abraçada nele .

Sentia sua mão acariciar minha cabeça me incentivando a fechar os olhos enquanto sua outra mão agarrava e apertava minha cintura com força.

O Diretor ProvocanteOnde histórias criam vida. Descubra agora