capítulo 56

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Os acontecimentos recentes nos deixaram completamente desnorteado, e com isso as perguntas viam como as águas de uma cachoeira, o que a gente ia fazer agora ? Como eu ia ser mãe se não cuido nem de mim ? Será que minha mãe sabe que ele era meu diretor ? Como nós dois iríamos lidar com isso , são tantas as perguntas que minha cabeça doía só de pensar  .

As aulas estavam calmas , até de mais porém faz algum tempo que eu não vejo Millena então no final da aula decidi ir não casa dela e assim que chego lá a empregada me recebe e com ela um bilhete .

"Bom eu não sou muito boa com as palavras de nós duas você é a mais interessante então não me julgue , eu decidi fazer essa carta porquê eu não tenho a coragem o suficiente pra dizer isso na sua cara , Donna eu te amo, e por eu te amor eu tenho que te deixar ser feliz com quem você quer de verdade , não quero me iludir muito menos viver uma mentira com você , eu me mudei pro Kanada ,lá tem sol porém nada comparado com o florida , eu prometo que um dia eu vou voltar vamos olhar pro passado e rir , porém agora eu preciso ir , não se esqueça nunca que eu te amo e se um dia mudar de opinião eu vou estar aqui , bom e isso , nunca fui de fazer cartas porém espera que não esteja tão ruim"

Em lágrimas termino de ler a carta e um pequeno sorriso se forma em meus lábios , ela como sempre engraçada , tento entregar a carta para a empregada mas ela disse que era pra mim , saio da casa dela e com para casa as aulas estava cada vez mais puxadas eu chego em casa e vejo Christopher com um sacola de mercado .

- o que tá fazendo? -pergunto .

- eu pretendo fazendo uma comida diferente , um jantar diferente - ele fala com um olhar traiçoeiro.

- o que você tá tramando ? - pergunto curiosa e com medo .

- meu plantão terminou então tenho que aproveitar- quer vir comigo ? ,- ele pergunta estendendo a sacola em minha direção , em sina de aceitação eu a pego com um sorriso .

Saímos de casa então vamos em um pequeno mercado que havia perto de casa , ele pagava tanta coisa que por um minuto pensei que ia levar o mercado inteiro porém esse pensamento some e o medo e temos vem logo em seguida .

Um homem anuncia um assalto, com arma apontada para cabeça tô atendente ele fala .

- todo mundo no chão agora !!- ele fala .

Eu e Christoffer estávamos atrás de uma prateleira não tinha muito visão de nós então ele liga para polícia enquanto eu me deitava no chão disfarçando , ao olhar para o homem sinto a sensação de medo crescer , eu conhecia aquele homem .

Estava brincando em um parque perto de como onde era sério por isso papai deixava , enquanto brincava um homem chega perto de mim .

- olha pequena tudo bem , prazer meu nome e Manoel e o seu ?

- eu não posso falar com estranhos - falo me encolhendo .

- calma calma , se voce ser boazinha isso vai acabar rapidinho e não sebe o quanto vai ser bom - ele fala então me agarra sem dar oportunidade de gritar ou esbraveja , com um pano em minha boca me sinto ficar sonolenta então adormeço.

Acordo em um lugar sujo parecendo um galpão , estava amarrada em uma mesa nua com as pernas aberta , e uma mordaça em minha boca , ao me olhar minha vontade de chorar , porém tudo fica pior , Manoel o mostro a vinha com aquelas mãos me tocando aquela dor não cessava era completamente insuportável...

- Manoel, esse nome ? - minha lembranças eram vagas porém era impossível esquecer .

- você pequenina, você é muito linda sabia ? - ele fala se referindo a uma menina de vestido branco - vem aqui - ele fala agarrando ela pelo pescoço - uma pequena virgem, que pena que não voa ser mais - ele fala colocando a mão na alça do vestido dela porém antes .

- para - falo no impulso sem noção - não faz com ela .

- por que ? As virgens são mais apertadinhas - que nojento.

- eu sei disso , por que eu sou , por favo não faz isso com ela .

- como posso saber disso - começo a tirar o casaco enquanto ele ainda estava com a arma na cabeça da criança, tiro a blusa ficando apenas de sutiã, e então vejo Christopher atrás dele pronto para bater em sua cabeça com um pedaço de ferro .

- cala boca seu merda - ele bate e o mesmo acaba apertando o gatilho e longo sinto a fisgada em meu ombro , pouso minha mão sobre a ferida .

- você tá bem - diz a mãe da criança - muito obrigada moça eu não sei o que eu faria , minha filha você salvou minha filha muito obrigada eu não sei como agradecer - fala ela .

- tá tudo bem apenas liga pra polícia ,por favor - falo e logo Christopher vem a te mim então retiro minha mãe do machucado .

- foi de raspão - ele fala com um sorriso .

- mas um pra coleção - logo atrás dele vejo uma mulher loira a mesma que vi no campo da escola , ela estava com um sorriso perverso e um vestido branco e salto parecia ser uma mulher rica o que ela fazia por aqui podia ser um bairro nobre mas pra ela não parecia ter interesse, não sei o por que ela não me era estranha desde a primeira vez que eu vi ela eu a conhecia de algum lugar que eu não consigo me lembrar - vamos para casa .

- não tenho anestesia em casa - ele fala com um olhar preocupado.

- tudo bem , não se importe com isso só vamos .

O Diretor ProvocanteOnde histórias criam vida. Descubra agora