10° capítulo

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Letícia

Acordei era 08:30 da manhã, levantei escovei meus dentes fiz um rabo de cavalo no meu cabelo e desci pra tomar café, depois que comi, liguei o som e fui limpar minha casa.

Limpar a casa ouvindo roda de samba, não tem pra ninguém.

Sai varrendo a casa, abri as portas e fui passando pano no chão, enquanto eu cantava.

Lelê: Que na vida o hoje tem que aproveitar, Porque, Eu não sei se o amanhã há de chegar, Se me desse ao menos um sinal. Um piscar de olho, um sorriso, eu posso garantir, Que o nosso caso ia ser fatal- cantei e parei para sambar.

Coisa melhor não tem.

Terrorista: Só depois que tudo terminou, Entendi que não era amor
E tudo que fizemos um só momento
Deixou de existir- parou na minha porta cantando do nada e me dando um susto, eu ri e continuei.

Lelê: Entendi que o fim foi o melhor pra mim, Só assim pude enxergar, O que estava tão perto, Eu feito um tolo nem percebi- cantei fazendo o rodo de microfone e ele na porta rindo da minha cara.

Esse menino gosta de tirar onda comigo, né possível não mano.

Lelê/terrorista: Que na vida o hoje tem que aproveitar, Porque, Eu não sei se o amanhã há de chegar, Se me desse ao menos um sinal, Um piscar de olho, um sorriso, eu posso garantir
Que o nosso caso ia ser fatal- cantamos juntos a última parte da música.

Pausei a música e ele já veio falando.

Terrorista: Sabia que tu gostava de roda de samba não- falou e eu ri.

Lelê- Convenhamos que você não sabe quase nada sobre minha pessoa né?- falei e ele riu e concordou.

Terrorista: Faz parte pô, tu chegou agora e pá tendeu? Mas em um mês já sei tudin da sua vida- falou e eu debochei da cara dele.

Lelê: Então você é o fodão, eu duvido- falei e ele riu sarcástico.

Terrorista: Quer ver? Vamo apostar ?- perguntou e eu ri.

Lelê: Tudo pra você é uma aposta? - perguntei e ele concordou.

Terrorista: É o jeito mais fácil de ganhar dinheiro pô- falou e eu ri.

Lelê: Nisso eu vou ter que concordar, mas assim tem que descobrir sobre mim, sem perguntar pra minha mãe e o Piter, tá?- falei e ele concordou sorrindo.

Terrorista: Até daqui um mês lelêzinha- falou e saiu andando e eu gargalhei alto.

Lelê: Até daqui um mês amor- falei no deboche e ele parou no meu portão e me olhou.

Terrorista: Fala assim não, se não eu me apaixono- falou e eu ri de novo.

Tem como passar um segundo do lado desse menino e não rir??

Ele saiu e eu continuei limpando a casa, apertei o play e continuei cantando.

Lelê: Eu não dei valor
Não me dediquei
Ao meu grande amor
Como eu vacilei
Tô doente de saudade...- sai cantando indo para a cozinha.

Nosso Santo Se Bate (M)Onde histórias criam vida. Descubra agora