36° capítulo.

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Terrorista

5 medes depois.

Passou meses desde o ocorrido todo, no começo foi louco quando acordei e fui noticiado que estava em São Paulo.

Não tinha entendido nada da explicação da minha mãe, ela dizia " aí foi pela sua proteção, eles quiseram, mas ao sei porque" e que fiquei "????".

Mas no final entendi que eles estavam escondendo de mim que a Letícia estava presa, fiquei sabendo um mês depois que acordei, foi quando consegui mexer meu corpo sem dor e peguei no celular.

Tinha várias mensagens e eu fui direto na da Letícia, achei estranho tudo aquilo, liguei pra ela e ninguém atendeu.

Fiquei mó preocupadão, falei com a minha mãe e fiquei perguntando ate ela abrir o bico. Quase morri quando é lá falou que Letícia foi presa por assumir a culpa pela morte do LN.

Enlouqueci de primeira, falei com o castanha pelo telefone e acabei com a raça dele, como assim ele deixou a mina se entregar e ainda por cima não me falou nada mano?

Surtei legal pro lado dele, e ele veio com o papo de " aí você não pode passa nervoso e pa e pum" namoral so não fiz nada com ele por que estava pelo telefone. Se não iria sair da lógica legal com ele, ta maluko ?

Sé loco fiquei na maior neorose, quando voltei para o Rio, fui minha favela, fiquei o tempo inteiro dentro do casa, quando sai por um segundo.

Brotou o morro de cívil e a porra toda, bati de frente mesmo, peguei meu fuzil e fui pra guerra, matei polícia pra caralho.

Mas aí bateram no meu rádio e quando fui ver tinham pegado minha irmã, aí fodeu mexeu com o meu ponto fraco.

Flashback

Radinho: ae patrão, pegaram sua irmã e tão com ela aqui na praça mano- na hora que me falaram eu já parei no tempo.

Comé qui é? Fala de novo.

Soldado: Eles estão aqui na praça com a Maysa pô- falou e na hora eu saí correndo em direção a praça.

Desliguei o radinho e assim que eu cheguei lá vi eles apontando uma arma pra minha irmã e minha mãe gritando pra soltarem ela.

Na hora que eu cheguei joguei meu fuzil pra perto dos policiais, me ajoelhei e coloquei a mão pra trás.

Terrorista: Me leva e faz oque tu quiser comigo, mas deixa a minha família em paz- falei e o delegado me olhou.

Delegado: Se eu soubesse que era tão fácil assim teria feito antes pô- Falou e riu.

Soltou minha irmã que nem papel no chão e veio na minha direção, começou a me bater pra caralho.

Eu ouvia os gritos dela me chamando, por mais que ela tinha só 1 ano de vida, já sabia falar "fefe" e isso queria dizer que ela estava me chamando.

Ela estava chorando e eu estava em desespero sem saber oque estava acontecendo, já que tinha vários pau no cu em cima de mim.

Maysa: Fefe- falava chorando e eu olhei pra aonde ela estava me gritando e ela estava no colo do meu pai e minha mãe chorando abraçada nele.

Os policiais me algemaram e me colocaram no camburão, me levaram pra delegacia.

E aí foi aquelas coisas foda né? Apanhei pra caralho, passei frio, fome, cede e a porra toda o dia
inteiro. Quando foi no outro dia me levaram pra penitenciária e to aqui faz um mês.

Te falar? É fácil não mano, vários querem me matar, vários querem dinheiro e vivem me ameaçando, mas até então ninguém colocou a mão em mim ainda. E nem tentaram, já sabem como eu sou, então nem chegam perto.

Tô na paz, mês que vem é meu julgamento e vou saber quantos anos vou pegar. Pelo que eu fiquei sabendo Letícia pegou 6 anos por tudo que fez, e isso me deixou no ódio, saber que vai ser 6 anos sem ver minha preta.

E dependendo dos aos que eu pegar mais de 10 anos e isso é foda mano, só peço pra Deus me guardar e me perdoar por tudo que eu fiz, e que ele me proporcione toda a felicidade do mundo.

Minha coroa vem me visitar e trás ela pra me ver, meu pai acha isso feio demais, no começo não concordei, mas a saudade é tanta que não consigo ficar longe dela mano.

Hoje inclusive é dia de visita e não vejo a hora de ver minha menina.

Quando o guarda veio me buscar pra mim ir pra visita o coração chega quase saiu pra fora.

Sai da cela e fui em direção ao pátio, assim que vi elas fui até lá e peguei minha pequena no colo.

Terrorista: Caraio menor, como tu tá grande- falei enchendo ela de beijo.

Maysa: Paia fefe, paia- falou segurando meu rosto e eu sorri.

Dei um beijo na minha coroa e sentei no banco na frente dela.

Terrorista: Como tá as coisas por lá?- perguntei ja legando as coisa pra comer.

Ana: Tá de boa, tudo tranquilo por lá- falou e eu sorri de lado.

Terrorista: E o coroa? Tá de boa ou ainda ta chato sobre você trazer a menor?- perguntei ela deu um tapa no meu braço.

Ana: Chama ela pelo nome, para de chamar a menina assim meu- falou e eu ri- ele melhorou, semana que vem vai vir te visitar- falou e eu concordei.

Passei o horário todo da visita com elas aproveitando cada momento.

Quando bateu o sinal a Maysa já reconheceu o barulho, e começou a chorar.

Desde quando ela vem me ver pela primeira vez, marcou o barulho do sinal e aí ela chora toda vez, porque sabe que tem que ir embora.

Terrorista: Tchau minha pequena, o fefe te ama tá? Não precisa chorar nao pô- falei abraçando ela e dando vários beijos dela.

Abracei minha mãe com ela no colo ainda, e quando minha mãe foi pegar ela grudou na minha blusa e não queria soltar.

Maysa: Não main, não, fefe, Fefe- falava e me agarrava mais.

Terrorista: Calmo coroa, deixa eu falar com ela - falei e puxei ela pra frente e olhei pra ela.- ó eu prometo que o fefe vai voltar logo pô, não chora vai com a mamãe rapidão-falei e ela veio me abraçando de novo.

Ela chorou mais um pouco abraçada comigo e depois devolvi ela pra minha mãe. Elas foram sadno dali e eu fui entrando, ouvi os gritos dela me chamando e olhei pra trás e dei tchau pra ela.

Entrei pra dentro da cela e me deitei, fiquei pensando na minha pequena até pegar no sono.











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Capítulo não revisado 🥴

Nosso Santo Se Bate (M)Onde histórias criam vida. Descubra agora