19° capítulo.

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Letícia

Se passou um mês e eu ainda não tinha voltado a falar com o terrorista, mas ele é muito insistente.

Vive me mandando lanches e mimos, e ainda tenta ir falar comigo lá na loja.

Só falo o básico do básico com ele, porque tenho dó de ignorar ele.

Ainda estou com raiva por Bianca estar por aqui, mesmo que não vir lá ainda, sabia que ela estava por aqui.

A mãe dele que o diga, fui na casa dela e ela me contou que viu ela pra lá no outro morro.

Ficamos conversando sobre tudo que aconteceu no meu antigo relacionamento, falei ate que estava com raiva do terrorista e tals.

Estava lá na loja e quem chegou? Ele mesmo me estressando assim que chegou.

Terrorista: Sabia que é muita maldade ficar ignorando as pessoas ?- perguntou e eu balancei os ombros.

Estava nem aí, fingi que ele não estava ali e fui arrumar as roupas na arara.

Terrorista: Qual foi vai, sei que eu errei e pá, má seu pensei na criança e na mãe dela, se fosse só ela, deixaria ela morar na rua, mas mano é uma criança pô- falou passando a mão na cabeça.

Letícia: E se fosse só ela, vice diria que não iria se sentir bem deixando ela morar na rua, te conheço meu filho, não vem de graça ainda ato com ódio da sua cara- falei e fechei a cara passando por ele.

Passou um tempo e deu meu horário de almoço, sentei lá na sala, e fui comer e ele veio atrás.

Não parava de ficar falando no meu ouvi e isso tava me tirando do sério.

Lelê: Tá bom Fernando, já entendi, que saco larga de me irritar pelo menos na minha hora de almoço- falei e ele parou no tempo e ficou me olhando.

Terrorista: Como você sabe meu nome?- falou e eu olhei pra ele e balancei os ombros.

Não respondi só comecei a comer

Sim gente descobri o nome dele, a mãe dele me falou na verdade.

Foi no dia que eu falei que estava puta da vida com ele.

Flashback

Lelê: Aí tia o Terrorista é irritante sabe? Ele deixou ela vir pra cá sabe do de tudo oque eu passei e agora fica perturbando meu juízo pra mim voltar a falar com ele- falei e ela riu.

Ana: Primeiramente para de chamar ele pelo vulgo, na minha casa eu não aceito, Fernando tem essas graças de irritar os outros, mas ele fez isso pelo bom coração que ele tem, sempre se preocupa com todos aqui, ainda anão sei como ele virou dono do morro- falou e eu ri junto.

Lelê: Teu filho não é fácil, fiquei meses e meses, tentando fazer ele me dizer o nome dele e nada, disse que não gosta e blá blá blá - falei e ela negou.

Ana: Ele na verdade não gosta do povo da rua chamando ele pelo nome, de resto ele gosta sim- falou e eu ri.

Passamos a tarde toda falando do bendito Fernando.

Ele é dahora, só me tirou a paciência.

Flashback

Terrorista: vai falar não ou vai ficar me ignorando? - perguntou e eu nem rendi assunto.

Terminei meu almoço e ele foi embora. Quando sai da loja ele veio me perseguindo. Caralho mano, eu ainda mato esse menino.

Fui no mercado e ele veio falando na minha orelha.

Terrorista: Para de graça caralho, tô falando contigo, gosto quando tu me ignora não- falou e me olhou de cara fechada.

Na hora que ia falar alguém bateu em mim, olhei e vi Bianca já olhei pra cara dele de cara fechada e ele foi falar com ela.

Sai de lá e logo ele veio atrás de mim.

Paguei minhas coisas e fui embora.

Terrorista: Letícia filha de uma mãe boa- falou e eu olhei pra ele.

Lelê: Na minha casa a gente conversa- falei e sai andando de cara fechada.

Chegando em casa, fui pra cozinha e comecei a arrumar as coisas pra fazer um bolo de chocolate.

Terrorista: Vamo trocar ideia de adulto?- perguntou e sentou.

Respirei fundo e olhei pra ele.

Lelê: Assim tô morrendo de raiva ainda, porém percebi que não vale a pena ficar brava com vice por causa de poca coisa, não gosto dela, mas a mãe dela e a filha dela não tem nada a ver com minha raiva, mas assim se ela falar um A se quer pra mim eu acabo com sua raça- falei e ele riu.

Terrorista: tá, agora fala como tu sabe do meu nome?- perguntou e eu neguei.

Lelê: Vai ficar querendo- falei e debochei dele que fechou a cara legal- foi sua mãe nojento, diz ela que não quer me ver te chamando pelo nome- falei e ele negou.

Ficamos conversando e ele ainda me ajudou no bolo.

Na verdade mais sujou minha cozinha que tudo.

Terrorista: O mano ainda tem roupa minha aqui? Tô todo sujo de farinha- falou e eu olhei pra ele e gargalhei.

Lelê: Tem lá no meu guarda roupa- falei e ele foi lá.

Eu estava testando receita por conta que o natal estava chegando e eu queria fazer alguma coisa boa né?

Faltava só alguns dias então todo santo dia fazia algo diferente pra ver qual ficava melhor pra levar lá na minha mãe.

Ficamos até tarde conversando, depois que ele foi embora, tomei um banho deitei e dormi.







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Capítulo não revisado 🥴

Estão preparados para esse final de ano?

Querem dar alguma ideia ?

Mudar algo?

Nosso Santo Se Bate (M)Onde histórias criam vida. Descubra agora