22° capítulo

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Letícia

Fomos para o baile naquela muvuca toda, subimos apé mesmo e olha, parecíamos criança saindo pra fazer algo que ela mais gosta tlgd?

Os meninos tava arrastando pra caralho, gritando em todos os becos que a gente passava, chamando atenção de geral, tacando bombas.

Enfim uma loucura só, e eu e as meninas tamo acompanhando, quero nem saber, é final de ano mesmo.

E se forem reclamar, tem nem como, já que até o dono do morro ta junto hahaha.

Chegamos no baile e o povo já foi abrindo espaço pro bonde gigante passar.

Chegamos no camarote, e de longe eu vi o RC, fui até ele e o cumprimentei.

Lelê: Feliz natal meu amor, tudo de bom pra vc- falei e abracei ele que retribuiu.

RC: Feliz natal gostosa da minha vida, desejo tudo de bom e do melhor p vc- falou e eu sorri-Ta acompanhada?- perguntou e eu concordei.

Não queria ficar com ele por simplesmente ele querer já assumir uma coisa séria, sem a gente sentir nada um pelo outro, sabia que era por status tlgd?

Tipo me ter como um troféu? Porquê mano, eu só fiquei com ele três vezes, e nessas três vezes, só fui pra cama com ele uma, e não tem como alguém se apaixonar assim mano.

Aí larguei de mão, se antes todo mundo achava que eu estava namorando o Terrorista, porque hoje não podem também?

Lelê: Tô com o terrorista- falei e puxei o Terrorista pela mão.

Ele me olhou tipo "oque você esta fazendo?", E eu só sorri.

Parece que ele entendeu meu olhar e cumprimentou o RC.

Saímos de perto dele e ele já veio me perguntando.

Terrorista: Fez isso porque? O cara é mó afinzão de você- falou e eu neguei.

Lelê: Não ele só quer me ter como um troféu- falei.

Terrorista: E você não é?- perguntou e eu fechei a cara pra ele- no sentido bom, quem tem você como namorada ou esposa tem sorte- falou e sorriu.

Eu sorri todo boba, se todos os traficantes fossem assim tava ótimo.

Lelê: Se eu fosse tão boa assim, não teria acontecido oque aconteceu comigo né, mas enfim- falei e ele negou na hora.

Terrorista: Para de ficar se martirizando por isso, isso aí é passado e outra ele não sabia o valor que tu tem, não sabia o mulherão da porra que tu é- falou e eu sorri e dei um beijo na bochecha dele.

Lelê: Você é tão maravilhoso- falei e apertei a Buchecha dele- quer casar comigo?- perguntei e ele riu.

Terrorista: Se tu tivesse falando sério eu aceitaria, mais como é na brincadeira, aceito também- falou e nós dois rimos.

Lelê: Então estamos casados, partir de agora- falei e ri.

Terrorista: Me dá um beijo só pra confirmar- ele falou rapido e eu não entendi.

Nosso Santo Se Bate (M)Onde histórias criam vida. Descubra agora