29° capítulo.

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Letícia

Alguns meses depois.

Passou uns meses e estava tudo ótimo, depois da viagem, nada de mais aconteceu, nada impactante né?

Teve guerras até porque felicidade de pobre dura pouco, e aí veio os polícias invadindo, toda semana, mas graças a Deus tudo passou.

Estamos todos bem, Helô já está com um barrigão, e é um menino, nem preciso falar que surtei né? Só tem mulher nessa família.

Faltei chorar, LN surtou quando descobriu que eu e o Terrorista iria ser os padrinhos, ele e o PL nem se falam mais acredita?

PL e Helô mudaram aqui pro Babilônia, e está tudo indo bem, o LN vem pra cá as vezes é ele no canto dele e a gente no nosso.

Mas se eu te falar que mesmo depois de ter quase passado um ano que a gente terminou, ele ainda pede pra voltar vocês acreditam?

Nossa senhora da chatice, ele é muito chato cara, mês passado pegou meu número e não parava de ligar um segundo se quer, se declarando e a porra toda.

Aí tive que trocar de número por causa desse ordinário.

Eu e o Terrorista tá na mesma de sempre, somos amigos e nada de mais, depois do ano novo não bebi ao ponto de ficar loucona até porque criei vergonha na cara.

Sempre bebo, mas moderadamente, e é bom, porque fica eu e a Helô nos bailes, comentando dos bêbados.

Estavamos no samba aqui do morro, curtindo uma se tinha linda, um parceiro do Terrorista saiu da cadeia e aí tá rolando várias festas a semana inteira pra ele.

O homi é importante né? É o sub dono daqui, ele é dahora, muito engraçado e jura de pé junto que eu e o Terrorista estamos juntos.

Aí ai esse povo inventa cada coisa, que chega a ser piada.

Terrorista: Fala aí maluka cheguei pra acabar com tua paz- falou e puxou meu cabelo e me deu um beijo na testa.

Lelê: Puxa o cabelo do teu saco filho da puta- falei e tirei a mão dele do meu cabelo.

Terrorista: Nossa mas eu achei que você me amava- falou colocando a mão no peito se fingindo ofendido e me deu um abraço.

Lelê: Falou certo, te amava- falei e ele riu me deu outro beijo.

Castanha: Fala aí cunhada- falou assim que o Terrorista me soltou.

Lelê: Fala castanha do Pará- falei e ele riu e foi cumprimentar o povo da mesa.

Helô: Olha quem tá por esses lados- falou né cutucando e eu olhei pra onde ela tava olhando.

Era Bianca, quase nunca via ela, pelo que o povo fala por aí ela vive dentro de casa, sempre cuidando da filha enquanto a mãe dela trabalha.

Quase nunca sai, mas sabe quando tu ainda sente algo te falando que a pessoa não mudou nada?

Então eu sinto isso, esses tempos ela ligou no celular do Terrorista, eu atendi mas sem nenhuma maldade.

Nosso Santo Se Bate (M)Onde histórias criam vida. Descubra agora