Nosso Santo Se Bate (M)

23° capítulo.

Letícia

Tudo que eu queria naquele momento era sentir a boca dele na minha, mas não conseguia parar de olhar dentro dos olhos dele.

Sei lá, alguma coisa tava me prendendo ao ponto de nós dois entrar numa transe boa.

Não sabia se era apor conta da bebida, ou por conta de algum motivo besta.

Será que eu estou gostando dele?

Isso não pode acontecer! De jeito nenhum!

Eu praticamente acabei de terminar um relacionamento abusivo, não quero me envolver sério com mais ninguém.

Pelo menos não agora.

Mas ele me trata tão bem, me faz feliz como ninguém fez.

Mais ainda sim, não posso! De jeito nenhum.

Seja oque for que estamos pensando é por conta das garrafas que viramos no baile.

Sim garrafas, não foram muitas, foram umas 3 ou quatro, ou mais não me lembro.

Mas ainda sim, depois de virar todas, continuamos bebendo pra caralho.

Então é isso, é o efeito da bebida!

Só sei que, cara eu queria tanto beijar aquela boca.

Parecia que era uma necessidade, tipo como se eu não beijasse, eu poderia morrer sabe?

Mas tava tão bom sentir ele assim de pertinho.

Com o olhar grudado no meu a todo segundo.

Foda-se.

Beijei ele.

Ficamos nos beijando por muito tempo, até nossas respirações falharem.

Mais que beijo gostoso, pqp.

Porque não provei antes?

Paramos de nós beijar um pouco ofegantes, mais continuamos de novo.

Tava tão bom, que eu não queria mais soltar ele e nem aquela boca gostosa.

Ele tava me deixando louca.

Era uma mistura de álcool da porra, que transformava tudo melhor ainda.

Gente ainda tô me perguntando do porque não beijei ele antes?

Ele beija tão mais tão bem.

Aí Jesus.

Queria ficar a noite inteira assim, ou a vida inteira.

Separamos nossas bocas sei lá por quantas vezes, e ele começou a me dar vários selinhos.

Derreti legal ali nos braços dele.

Como pode ele ser tão maravilhoso assim??

Agora literalmente ele me tinha em suas mãos.