35° capítulo.

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Débora

A mãe sente quando o filho está fazendo merda ou esta prestes a fazer uma né? De tarde vi a reportagem na televisão fiquei com o coração aflito pensando na Letícia.

Liguei pra ela de noite e ela me disse que dormiu a tarde inteira mas mesmo assim a sensação de que ela faria algo não saiu da minha mente.

De noite quando estava vendo a reportagem do tenente, meu coração apertou, mas não liguei pra isso e fui tomar banho.

Quando eu saí tinha mensagem da Letícia, dito e feito ela iria fazer merda, liguei tantas vezes que eu nem sei quantas vezes foi.

Sai pra rua e fui na boca.

Débora: Castanha pelo amor de Deus me ajuda- falei entrando na sala dele.

Logo o soldado dele veio atrás.

Soldado: Aí chefe eu tentei segurar mais não deu- falou e o castanha concordou.

Castanha: Tá suave, pode sair- falou e o mesmo sai e o castanha me olhou- solta a voz parceira- falou e eu respirei fundo e fechei a porta atrás de mim.

Débora: Acho que a lelê se entregou para a polícia- falei e ele franziu o cenho.

Castanha: Conta essa parada direito, como assim?- perguntou e eu respirei fundo tentando não chorar.

Débora: Ela mandou uma mensagem esquisita, falando que o Terrorista não podia pagar pelos erros dos outros e isso foi logo depois do reportagem em que o tenente estava falando que estavam atrás dele pela morte do LN- falei limpando as minhas lágrimas e mostrei a mensagem pra ele.

Castanha: Caralho maluco, tua filha só pode estar de brincadeira- falou e passou a mão na cabeça- Vou rastrear ela pra ver onde ela se encontra- falou e saiu da sala, fui seguindo ele até a sala que eles rastreiam as pessoas.

Ele entrou e pediu para o menino rastrear o número dela, na hora deu s rua da delegacia.

Castanha: Bom oque eu posso fazer jo momento é buscar saber onde é a penitenciária que ela vai ficar e falar com as aliadas de la pra proteger ela até que a gente consiga tirar ela de lá- falou e eu concordei.

Fui até a delegacia com um soldado não procurado dele, e pedi para falar com o delegado.

Delegado: Boa noite pode se sentar- falou e apontou para a cadeira em sua frente.

Débora: Estou sabendo que minha filha assumiu o que ela faz, sobre a morte do traficante Luan e eu só queria saber se posso falar com ela e saber em qual penitenciária ela irá ficar por favor- falei assim que me sentei.

Delegado: Bom dia de visita é sábado e domingo, então não, você não pode ver ela hoje, mas ela ficará na penitenciária *******, localizada em ******* , as vistas dela podem começar este final de semana mesmo- falou e eu concordei anotando o nome e o local do presídio.

Sai de lá chorando horrores. Nunca pensei em visitar alguém na cadeia, e nunca pensei que este alguém seria a minha filha.

Fui para o morro com o menino e fui par a boca, falei com o castanha e e ele entrou em contato com os meninos do comando, falou tudo sobre a Letícia e logo ele falou com umas meninas da penitenciária.

Nosso Santo Se Bate (M)Onde histórias criam vida. Descubra agora