Letícia
Acordei e estava em um quarto branco, deitada em uma maca.
Ué vim parar no hospital???
Olhei em volta e tinha uma mulher ali toda de branco, raciocinei que era a enfermeira.
Lelê: Moça? - chamei ela com a voz baixa e rouca.
Enfermeira: Boa tarde senhorita...- falou e olhou em sua prancheta- Letícia! Esta com alguma dor?- perguntou e eu concordei.
Lelê: Minha barriga está doendo muito- falei e ela concordou- minha cabeça também- falei e ela anotou na prancheta.
Enfermeira: Bom isto é normal, vou te dar alguns remédios na veia, e vai parar de doer ok?- falou e eu concordei- bom você não está mais no presídio, por conta que a perfuração foi muito profunda, mas nem tente fugir, tem polícias fora do quarto- falou e eu concordei.
Lelê: Pode ficar tranquila, mesmo se não tivesse nenhum policial eu não iria fugir- falei e ri fraco- tem algum familiar meu aqui?- perguntei e a mesma concordou.
Enfermeira: Sua mãe e sua irmã estão aqui, foram tomar um café se eu só me engano- falou e eu concordei.
Lelê- Obrigada!- falei e dei um meio sorriso.
Logo a minha mãe e Lourena entraram no quarto.
Lou- Nossa, achei que cê num ia acordar mais - falou assim que me viu e eu ri.
Lelê: Não pode nem dormir mais, oxi- falei e ela riu e me deu um beijo na testa.
Débora: Aí Lourena minha nossa, sai- falou e empurrou ela- está melhor meu amor?- perguntou e eu concordei.
Lelê: Tô sentindo umas dores mais nada fora do comum- falei e ela concordou.
Logo a enfermeira saiu do quarto e a Lourena já começou a falar.
Lou- Teu mô tá putíssimo em saber que fizeram isso com você, mas ele já está indo atrás de tudo tá?- falou e eu ri negando.
Minha mãe deu um tapa nela.
Débora: Mas tu só sabe falar oque não deve né? Meu Jesus- falou e eu ri mais ainda.
Lelê: Aí para de fazer eu ri, dói- falei e fiz um bico- mas como assim meu mô tá indo atrás?- perguntei e ela se levantou e sentou na ponta da cama.
Lourena: A ele ficou sabendo que tu veio parar no hospital por causa disso e pá, aí ele tá falando com as minas d ela pra saber quem fez isso com você- falou e minha mãe revirou os olhos.
Débora: Mas se ele acha que a vida é um filme tá bom né- falou e eu olhei pra ela franzindo o cenho.
Lelê: Como assim? - perguntei e ela repsiriu fundo me olhando.
Débora: Quem vai ser a burra que vai assumir que quase matou a mulher de um dos considerados do tráfico? Tu já foi mais esperta Letícia- falou e eu ri.
Lelê: Aí gente vocês ficam falando "mulher do Terrorista", "mulher de traficante", " mulher de um dos mais considerados" - falei fazendo aspas- aí eu ainda não sou mulher dele tá?- falei e elas riram.
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Nosso Santo Se Bate (M)
Teen Fiction🇧🇷 Rio de Janeiro 🇧🇷 Nega, vamos atraca pro baile Eu vou te ver la no traje De Lala e doze molas Ela bem trajada de sal e pimenta Botinha da bubu arrebenta E o Channel tá na sua essência, problema Problema, atirada nao meche nem tenta Ciumenta e...