41° capítulo.

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Letícia

Passou uns dias eu voltei para a cadeia, estava tudo da mesma forma, oque eu queria ver era a mina que fez eu ir para o hospital, mas elas já estavam tudo em outro presídio.

Elas apanharam mas não morreram, só foi pra servir de aviso, até meus dias acabarem ninguém nem olhava pra minha cara.

Faltava horas pra mim sair daqui desse lugar, graças a Deus estava acabando.

Ainda não sabia quem iria me buscar, mas já sabia que minha mãe iria vir, então estava super animada pra ver ela de novo.

Seis ué faz poucos dias que eu vi a mesma, mas não tem comparação em poder correr e pula nos braços dela e dar aquele abraço de tanta saudade.

Saudade da minha liberdade que logo logo vai cantar.

Tava moscando e vi o guarda chegando perto da cela.

Guarda: Letícia Feliciano?- perguntou e eu virei pra ele- Sua ora chegou- falou e eu fui até ele.

Ele me algemou e foi me levando até a saída da prisão. Soltou minhas algemas e me deu passagem, sai pra fora da cadeia e olhei para os lado.

Vi minha mãe e o Terrorista lá encostados na parede conversando.

Fui até eles e abracei a minha mãe dando um susto nela.

Débora: Aí criatura que susto meu Deus- falou e me abraçou.

Até chorei nos braços dela, aí que saudade daquele abraço.

Terrorista: Tô falando que ela tá carente, te viu a semana passada toda e agora tá até chorando- faliu e riu da minha cara.

Me soltei da minha mãe e dei um tapa na cabeça dele.

Lelê: Você é tão otário né?- perguntei e ele riu. Abracei ele forte e ele quase me quebrou no meio.

Fomos até o carro e a minha mãe foi dirigindo e eu e ele atrás.

Terrorista: Nesses últimos dias ninguém mexeu com você né?- perguntou e eu neguei- não mermo?- perguntou e eu olhei pra ele e neguei.

Lelê: Ninguém nem olhou na minha cara- falei e ele sorriu.

Terrorista: Agora ao povo nota fé, que tu é minha muié- falou e eu fiz careta.

Lelê: Mas eu não sou- falei e ele fechou a cara

Terrorista: Como não? Tá maluka?- falou e eu ri negando.

Lelê: Você não me pediu nem e namoro, e muito menos em casamento, então tecnicamente não somos nada ainda- falei e ele negou de cara fechada.

Terrorista: Tá não seja por isso, quer casar comigo?- perguntou e eu arqueei a sobrancelha.

Lelê: Sem nem uma aliança? Aí Fernando você já foi mais carinhoso- falei e ele ficou de cara fechada.

Terrorista: A vai se foder mano- falou e virou a cara. Eu ri e dei um beijo na buchecha dele.

Ele ficou emburrado o caminho todo, chegamos no morro e minha ame parou na casa dele.

Nosso Santo Se Bate (M)Onde histórias criam vida. Descubra agora