𝐂𝐀𝐏𝐈𝐓𝐔𝐋𝐎 𝐐𝐔𝐀𝐓𝐎𝐑𝐙𝐄

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NOTA: É isso, amores! Três seguidos, agora só quinta-feira. 

Obrigada pela leitura e até mais!

Naquela mesma noite Cecília abriu os olhos em meio a escuridão quando uma luz amarela iluminou parcialmente o quarto

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Naquela mesma noite Cecília abriu os olhos em meio a escuridão quando uma luz amarela iluminou parcialmente o quarto. Esfregou os olhos com sono e ofegou quando viu a sombra ao seu lado da cama. A mulher trajava uma camisola branca e curta que ia até o meio de suas coxas e a encarava fixamente, os lábios estavam trêmulos e seus dedos tremiam suavemente.

— Margot? O que faz aqui? — indagou baixo, seus olhos correndo surpresos pelo corpo da mulher.

— Não quero mais fugir de você. — Margot sussurrou dando um passo à frente e pousando as mãos nos ombros de Cecília. Usou ela como apoio e subiu na cama, sentando-se sobre seu quadril.

— Margot, você está bêbada? — Cecília perguntou tentando afastar suas mãos, mas Margot as agarrou e as levou até seu peito, sobre seu coração.

— Não foi o álcool que me trouxe aqui, Cecília.

A empregada suspirou ao sentir as palpitações fortes do coração da loira.

— Não faça isso, Margot. Sabe que não podemos... — rebateu tentando afastar o sono.

— Por que é errado?

— Não! É porque você-

— Se você não quiser... diga olhando nos meus olhos, pois só aí saberei que é verdade. — Margot disse baixo, deslizando o polegar sobre a bochecha de Cecília.

— Você tem um caso com Angelina, não quero-

— É apenas sexo casual, Cecília. Acha que meu coração bate assim por ela? — indagou aproximando seu rosto do de Cecília. — Acha que ele já bateu tão rápido por outra pessoa além de você?

— Se passaram quase dez anos, Margot... Eu duvido que você tenha os mesmos sentimentos de quando éramos jovens. — Cecília engoliu seco estreitando seus olhos com desconfiança.

— É assustador, mas... por dez anos... por malditos dez anos, você foi a única mulher que ocupou meu coração, Cecília... — disse e selou os lábios contra a bochecha da empregada. — Eu me deitei com dezenas, dividi a cama com muitas pessoas achando que alguém poderia mudar o que eu sinto por você. Mas tudo foi em vão, Cecília.

Cecília prensou seus lábios com força.

— Eu mantive minha promessa, Cecília.

— Mas não manteve todas... — a empregada disse com certa decepção e afastou a mão de seu rosto.

— Não estou pedindo seu perdão, Cecília. Sei que não mereço... Apenas uma única noite...

— Acha que eu quero ser uma das pessoas que esquenta sua cama? Que você procura apenas ter sexo? — indagou baixo com olhos estreitos. — Margot, não pretendo ser seu objeto de prazer. O rancor que nutri todos esses anos não permitiria... Enquanto você se drogava e fazia orgias junto de sua empregada eu me perguntava como sairia daquele inferno. Enquanto você dormia entre lençóis de linho fino eu me perguntava como alimentaria meu filho... — disse com sua voz tremendo.

Cítrico | LésbicoOnde histórias criam vida. Descubra agora