𝐂𝐀𝐏𝐈𝐓𝐔𝐋𝐎 𝐃𝐄𝐙𝐄𝐍𝐎𝐕𝐄

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NOTA: FINALMENTE! Vocês não sabem como eu detesto não conseguir atualizar nas datas que eu proponho, me sinto burra e incompetente. Minha mesa chegou então agora vou poder voltar a desenhar e escrever como antes. Vou tentar atualizar novamente no domingo, às 18:00.

Boa leitura!

Simone suspirou com esperança encarando a entrada de um dos maiores prédios da cidade

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Simone suspirou com esperança encarando a entrada de um dos maiores prédios da cidade. As escadas de mármore branco reluzente eram intimidantes, as portas de madeira pareciam querer afrontá-la e chutar sua bunda para fora dali.

Mas para Simone, aquilo era apenas incentivo.

Suspirou mais uma vez, dessa vez um suspiro para se acalmar e relaxar.

O belo prédio da zona leste da cidade pertencia ao jornal Le Gardien. Porém, não era apenas um jornal, era um dos jornais mais renomados do estado. O sonho de todo aspirante a jornalista ou recém formado, era trabalhar ali. Eles tinham o melhor salário, as melhores condições e o melhor reconhecimento que sua carreira poderia ter.

Simone era a pessoa em busca de uma grande oportunidade, mas sabia que muitas coisas a impediam. No mundo que ela vivia boa vontade e positividade não traziam frutos.

Por isso, ela passou muito tempo atrás de um furo, o melhor que aquele jornal já possuiu. Simone era arrogante o suficiente para achar que se desse o que seu chefe pedia, decolaria de cargo. Mas estava apenas sendo, novamente, positiva. Pessoas como ela não são recompensadas da forma que merecem.

— Por que deu todo crédito para Roxanne? — rosnou batendo sua mão sobre a mesa de Fernand Roy, simplesmente um dos homens mais poderosos daquele lugar. Ele ergueu seus olhos e suspirou com desagrado discretamente.

— Simone, não é por sermos amigos que você pode abrir minha porta assim. — disse com severidade.

— Você deu todo crédito a ela! — rosnou de novo, ignorando o aviso do homem. Suas mãos se sacudiram no ar com raiva e seus olhos se arregalaram. — E-Eu me esforcei, eu fiquei de tocaia por dias, eu fiz tudo enquanto ela vegetava como a incompetente que ela é! Por que fez isso de novo, Fernand? Você disse que me ajudaria mas está me atrasando!

Fernand bufou e bateu a mão sobre a mesa, calando a mulher de uma única vez. Ele olhou para fora de sua sala e percebeu que vários olhares curiosos estavam os encarando. Se levantou ignorando a presença da mulher e fechou a porta calmamente. Voltou para sua cadeira e respirou profundamente, tentando não ceder a sua ira diante da mulher afrontosa.

O diretor do jornal apontou para a cadeira a sua frente, dizendo para a mulher se sentar. Seu dedo ficou esticado no ar até que Simone se sentasse, não restando dúvidas que aquilo não era um pedido.

— Vamos começar do início, e vou pedir uma única vez que não se exalte. Do contrário você vai sair dessa sala e ir organizar suas coisas no RH desse jornal. Estamos entendidos, srta. Asselin? — indagou calmamente ajeitando seus óculos estreitos.

Cítrico | LésbicoOnde histórias criam vida. Descubra agora