𝐂𝐀𝐏𝐈𝐓𝐔𝐋𝐎 𝐓𝐑𝐈𝐍𝐓𝐀 𝐄 𝐍𝐎𝐕𝐄

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NOTA: eae, gente. Sinto falta de ser frequente aqui na plataforma, mas não anda conseguindo, a vida adulta é uma droga.

Por favor me avisem se acharem algum erro. Acabei de escrever todo esse capitulo, corrigi mas pode haver erros.

Por favor, comentem. Boa leitura!

— Para qual lugar você iria se pudesse? — indagou Margot erguendo as mãos para o alto e encarando a ponta de seus dedos

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— Para qual lugar você iria se pudesse? — indagou Margot erguendo as mãos para o alto e encarando a ponta de seus dedos. Enxergando-os vermelhos e pegajosos.

— Acho que México. — respondeu Cecília encarando o teto friamente. A noticia ainda rondava sua mente. Não foi ela, sabe que não foi..., disse a si mesma tentando engolir aquela bola em sua garganta e sentindo aquele gosto amargo horrível em sua boca. Era decepção.

— Por que México? — indagou se remexendo na cama e torcendo o pescoço na direção de Cecília. Seus lábios estavam repuxados nos cantos e seus olhar brilhava como nunca. Era como se um peso houvesse saído de suas costas.

Cecília suspirou discretamente, também a encarando. Seu semblante fingido se retorceu numa cara alegre, descontraída.

— Lá é quente. As pessoas parecem calorosas. — deu de ombros e voltou a encarar o teto, percebendo que parte dele havia sido tomado por um mofo verde.

— Clima e calor. — riu. — Isso é totalmente o inverso da França. Nunca saí daqui então não sei como é lá fora. Isso me faz pensar, por que está aqui? Por que não foi com sua criança para lá? Eu nunca ficaria num lugar em que não queira estar... — sorriu novamente e seus olhos amáveis se estreitaram graças suas bochecha.

Dessa vez Cecília não conseguiu disfarçar seu semblante.

— Necessidade. As pessoas nunca estão em lugares que não gostam por prazer. — disse de forma dura, não se importando em como Margot iria interpretar aquilo.

Margot espremeu os lábios.

— Está aqui comigo por necessidade?

— Necessidade e amor. — respondeu sentindo o embrulho em seu estomago querer subir a sua garganta. Essa conversa a fez lembrar que seu contrato com a sra. Rousselot estava chegando ao fim. Cecília se indagou se a necessidade a faria ir embora ou o amor a faria ficar.

Margot suspirou e sorriu, fechando seus dedos e os trazendo para seu peito.

— Pois eu iria para o Egito. — depois de quase dois minutos sem Cecília perguntar porque ela iria para lá, Margot concluiu. — Adoro as pirâmides, acho intrigante todas aqueles mitos e verdades sobre sua construção, as histórias que contam são...

Você a matou, Margot?

A loira fechou seu sorriso e seus olhos perderam o resquício de alegria.

— Acha que foi eu? — rebateu arqueando as sobrancelhas, fechando os punhos.

— Responda à pergunta. — se ergueu na cama, mantendo os olhos sobre ela.

Cítrico | LésbicoOnde histórias criam vida. Descubra agora