𝐂𝐀𝐏𝐈𝐓𝐔𝐋𝐎 𝐐𝐔𝐀𝐑𝐄𝐍𝐓𝐀 𝐄 𝐒𝐄𝐈𝐒

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NOTA: Tenho que parar de dar datas, né? UAHSUAHSAU. Gente não to enrolando vocês, eu só tive um compromisso e não deu pra finalizar aqui da forma que eu queria.

 O capitulo de quase 4k de palavras, por isso pode haver muitos erros. Se encontrarem me digam pra eu ajeitar.

Boa leitura!

— Eu matei Alexander

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— Eu matei Alexander. — Angelina disse totalmente impassível. Suas palavras gélidas pareceram alcançar sua mãe, já que os orbes dela se arregalaram como os de uma coruja.

Irene se virou vagarosamente, confusa. Engoliu seco e fechou os olhos, respirando fundo e os abrindo novamente.

Você o quê? — ela murmurou, dando um passo tímido a frente.

— Eu matei Alexander.

Irene bufou e deu uma risada amarga.

— Não diga bobagens, hoje meu humor não está bom para aturar você e seu veneno. Vá organizar a casa e arrancar as ervas-daninhas do jardim. Mas faça em silêncio não quero ter de-

— O empurrei da escada e fiz você pensar que foi Margot. — Angelina arqueou suas sobrancelhas junto de um olhar vazio e fechou a porta do quartinho silenciosamente.

— Impossível, ele era seu irmão... — Irene resmungou passando as mãos pelos cabelos, numa tentativa falha de se acalmar. Sua respiração se acelerou e ela empurrou Angelina contra a porta com força, agarrando seu pescoço e cravando as unhas nele. — Diga que é mentira! Diga que você não teve nada a ver com isso, sua maldita! — gritou, sentindo suas mãos tremerem. — Por que fez isso, Angelina? Me fez culpar Margot, me fez odiá-la! — rosnou, puxando a filha e a empurrando contra a porta novamente.

Angelina ofegou, sentindo sua cabeça latejar com a pancada. Seus olhos se retorceram em ira e suas sobrancelhas se cruzaram enquanto ela proferia devagar, como se fosse uma bruxa rogando uma praga:

— Alexander e eu não compartilhávamos apenas laços sanguíneos, também dividíamos certo desejo por Margot. — admitiu baixo, com os olhos estreitos. Suas mãos agarraram os pulsos de Irene.

Os olhos de Irene se inundaram por lágrimas e ela soluçou, seus dedos em torno do pescoço de Angelina se apertaram ainda mais.

— Você e Margot...?

Sua resposta veio em forma de um sorriso cínico e uma olhar lascivo. Mas Irene desmanchou aquele sorriso sarcástico com um soco. Os dentes de Angelina foram manchados por sangue, mas ela voltou a sorrir e insistiu:

— Eu sou uma das garotas de Margot desde seu primeiro casamento. — disse risonha. — Alexander podia ser um marido razoável, mas era para meu quarto que ela fugia de madrugada... Nós passávamos horas fodendo, — seu nariz se franziu e ela rosnou novamente — e sendo as hereges que você tanto amaldiçoa! — seu punho fechado foi contra o rosto de Irene.

Cítrico | LésbicoOnde histórias criam vida. Descubra agora