Cecília se vê numa corda bamba quando começa a servir como empregada na mansão Rousselot. Seus serviços foram contratados pela rica e viúva Margot; uma antiga paixão que a assombra desde a adolescência.
Enquanto tem de engolir o rancor que nutre po...
NOTA: Invejosos dirão que é montagem... NÃO, É ATT DUPLA MSM.
Hoje tiveram duas atualizações, se você não leu o capitulo 36, volte e leia.
Boa leitura!
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— Acha que é um pecado maior te beijar antes ou depois da missa? — indagou de boca cheia, mastigando a ameixa. Uma Margot mais jovem apoiou seu ombro na parede, ficando de frente para Cecília que lia um livro como se ela nem estivesse ali.
Estavam no corredor vazio do internato.
— Acho que deveria parar de falar essas coisas em voz alta. Paredes tem ouvidos. — Cecília sorriu e arqueou as sobrancelhas fina, fingindo não gostar das provocações bobas da namorada.
— Blah, blah, blah. — Margot disse dando um peteleco suave no nariz da garota, rindo quando a ouviu bufar. — Eu gostaria de dizer ao mundo meus sentimentos! — disse gradativamente aumentando seu tom, até quase gritar.
Cecília arregalou os olhos, fechando seu livro e tampando a boca de Margot, já que a garota estava perto de falar mais bobagens.
— Quer nos encrencar? — indagou ranzinza, mas cedendo aos poucos ao riso.
Ela não havia tido um longo relacionamento com Margot, fora algo de dois anos apenas. Mas serviu para marcá-la já que era muito jovem e seu mundo ainda estava sendo formado. Margot tomou seu primeiro beijo, sua virgindade e logo após, sua dignidade.
— Posso te mostrar algo que as freiras desse internato nunca mostrariam. — disse baixo, para que as paredes não a escutassem.
Cecília, naquele momento, sentiu seu coração bater fortemente e segurou o forro da cama, vendo Margot se ajoelhar no chão e separar suas coxas. O próximo passo era óbvio, Margot mostrou a ela o lado bom da depravação, do sexo e do pecado. Cecília sentiu a culpa queimar em seu peito quando ouviu os sinos da entrada dos dormitórios tocando alto, chamando as meninas para o culto da tarde. Cecília estava ocupada demais mordendo seu travesseiro e gemendo baixo, enquanto a sra. Rousselot sorria entre suas pernas, parecendo ver a culpa refletida em seu olhar.
— Se desprenda do medo, Cecília. — Margot sussurrou baixo horas mais tarde. — Vou te mostrar o lado bom do pecado, aquilo que ninguém quer que você saiba. — avisou, pondo sua boceta contra a de Cecília e esfregando calmamente seus clitóris.
— Por que está sorrindo isso, Margot? — indagou chorosa, agarrando sua fronha.
Margot havia a mostrando a parte gostosa de pecar, e sabia que quando aquela porta foi aberta de forma tão violenta, não seria fechada nunca mais. Cecília havia amado cada roçada, cada beijo e cada lambida em sua boceta, isso a fez perceber que era melhor ter vivido na ignorância do prazer do que saber o quão bom aquilo era, porque agora não conseguiria mais voltar atrás.
