𝐂𝐀𝐏𝐈𝐓𝐔𝐋𝐎 𝐎𝐈𝐓𝐎

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NOTA:  eae garela! Aqui as coisas esquentam um pouco mais, e não no sentido sexual. Vamos lá!

Boa leitura!

No dia seguinte Cecília preparou o café da manhã sozinha, já que Irene estava ocupada com a limpeza e Angelina não havia dado as caras

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No dia seguinte Cecília preparou o café da manhã sozinha, já que Irene estava ocupada com a limpeza e Angelina não havia dado as caras.

Havia dado nove da manhã e Margot ainda não havia descido, o que era estranho já que ela sempre estava na sala de jantar às sete. Cecília subiu as escadas e foi até o quarto de Margot, batendo na porta suavemente. Suspirou quando não ouviu resposta. A empregada abriu a porta sorrateiramente e observou o cômodo escuro. A cama estava vazia e os lençóis bagunçados. A luz do banheiro estava acesa mas estava silencioso demais para haver alguém lá.

Cecília se guiou até o banheiro devagar, franzindo as sobrancelhas quando seus olhos captaram um par de pernas no chão. A empregada sentiu sua respiração parar quando se deu conta do que havia ali.

— Merda... — murmurou vendo a viúva ajoelhada diante do vaso, vomitando.

Margot olhou para Cecília se supetão, surpresa. Seus olhos se arregalaram e ela tentou limpar o rosto.

Cecília engoliu seco quando viu os lábios manchados de sangue. Sangue esse que também escorria por seu queixo e manchava sua blusa branca. Antes que Cecília desse um passo à frente e oferecesse ajuda, Margot se apoiou no chão e levou sua mão até a base da porta, puxando e a batendo com força.

— Vá embora! — Margot gritou enquanto sua voz cedia mais uma vez ao choro e soluços.

— Mas, senhora... — Cecília levou sua mão até a maçaneta, mas não conseguiu abri-la pois Margot havia sentado do outro lado da porta e apoiado o pé na base da pia, impedindo sua entrada.

— Eu disse para ir embora, Cecília!

Cecília se afastou da porta com um suspiro. Ainda estava preocupada com o sangue e o choro compulsivo do outro lado da porta, por isso ela saiu do quarto e fechou a porta. Quando virava o corredor avistou Angelina carregando um cesto de roupa suja. Estava quando a cara fechada como sempre, mas agora parecia mais cheia de ira. Angelina passou por ela como se não existisse, mas Cecília a fez parar.

— Margot está sangrando. — disse baixo, ouvindo o som do cesto cair no chão com força e passos pesados indo em direção ao quarto da viúva.

Cecília olhou para trás vendo as roupas e o cesto no chão, prensando os lábios e seguindo Angelina. Mas ela não entrou no quarto, ela ficou da porta espreitando como uma criança intrometida.

— Senhora, me deixe entrar. Por favor. — Angelina pediu cheia de preocupação. — Sei que está ouvindo, Margot. Abra a porta!

— Por favor, me deixe em paz, Angelina. Não quero ver ninguém. — resmungou entre soluços.

— Abra essa porta, Margot. Sabe o que vem depois disso, me deixe te ajudar. Não seja teimosa... — disse mais baixo, se ajoelhando diante da porta.

Cítrico | LésbicoOnde histórias criam vida. Descubra agora