𝐂𝐀𝐏𝐈𝐓𝐔𝐋𝐎 𝐍𝐎𝐕𝐄

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nota: eae desculpa postar tão tarde em referência as postagens normais. Aqui tá o capitulo de quinta-feira, amanhã temos outro capitulo. Esse aqui é meio grande se comparado aos outros, Espero que gostem. 

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Boa leitura!

Cecília não deveria se importar, mas não conseguia ignorar o que estava acontecendo ali

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Cecília não deveria se importar, mas não conseguia ignorar o que estava acontecendo ali.

Se antes Margot saía de casa apenas uma vez por semana, agora ela não saía de seu quarto sequer para comer. A única pessoa que tinha autorização para entrar em seu quarto àquela altura do campeonato era Angelina. Apenas Angelina ajudava no banho, apenas Angelina entrava no quarto para levar comida ou recolher as roupas sujas. Apenas Angelina...

E talvez isso tenha deixado Cecília um pouco irritada.

Cecília continuava fazendo todos os deveres da casa, mas admitia sentir falta de Margot a perseguindo pela casa. A loira possivelmente achava que estava invisível, mas Cecília sempre ouvia seus passos suaves e fingia não a ver, era engraçado de uma forma estranha. Mas essas coisas pararam de acontecer quando ela ficou mal e se trancou.

Talvez também sentisse falta de seus olhos. Eles eram curiosos e pareciam sempre tentar adivinhar o que se passava pela cabeça de Cecília. Era interessante.

— O que está olhando, porca? — Angelina murmurou cansada com um suspiro, se escorando na parede e descendo até o chão.

Cecília já havia visto vários olhares vindos de Angelina, mas aquele era novo. Era algo como fracasso e desolação. Angelina parecia frustrada enquanto brincava com seus dedos e a barra de seu avental.

— O que está acontecendo com Margot? Ela está doente? — indagou como quem não queria nada.

— Não, não está. — riu sem humor. — Gostaria que fosse só uma gripe. Paracetamol não cura o que ela tem.

— Não há nada que possamos fazer a respeito? Um médico, talvez?

Angelina estreitou os olhos sobre Cecília e franziu as sobrancelhas com força. A desolação havia dado espaço para a irritação. A empregada loira se levantou do chão e ajeitou suas roupas.

— Suas obrigações dentro dessa mansão são outras, não se preocupe com Margot. Ela vai melhorar. — disse dando as costas para Cecília e saindo do corredor.

Cecília por sua vez suspirou, voltando seu olhar para a porta do quarto de Margot no final do corredor e se perguntando o que realmente havia do outro lado.

[...]

Cecília não queria ser atrevida nem muito intrometida por bisbilhotar a outra empregada, mas uma voz em sua cabeça sussurrava que ela deveria se atentar às atitudes de Angelina. Não era normal a garota agir como um gato raivoso sempre que alguém "invadia seu território" ou se aproximava de Margot. Elas tinham um relacionamento estranho, mas o que Angelina tinha beirava o inconsequente.

Cítrico | LésbicoOnde histórias criam vida. Descubra agora