Cecília se vê numa corda bamba quando começa a servir como empregada na mansão Rousselot. Seus serviços foram contratados pela rica e viúva Margot; uma antiga paixão que a assombra desde a adolescência.
Enquanto tem de engolir o rancor que nutre po...
NOTA: Acharo que eu não ia rebolar minha bunda hoje, não é? ATT tripla neném.
Se você não leu o capitulo 36 e 37, volte e leia! Essa é a terceira atualização do dia.
Boa leitura!
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Alguns dias se passaram e Cecília se mudou de dormitório. Margot continuou no quarto que dividiam, chorando todas as noites e esfregando seu nariz contra o travesseiro que ainda cheirava a Cecília. Ela se arrependia tanto de ter provocado ciúmes em Cecília. Sentia falta de quando Cecília fugia da própria cama no meio da madrugada e dormia abraçada com ela até que amanhecesse. Margot com toda certeza sentia falta dos braços dela.
Depois de um mês, não tendo mais nada a perder, ela permitiu que Beatrice se aproximasse de novo. Elas fumavam frequentemente atrás do colégio, e se Margot estivesse de muito bom humor, trocaria um beijo com ela. Agora, elas estavam no quarto de Margot fazendo alguns exercícios e estudando para o exame de matemática. Margot havia saído para tomar um ar, quando voltava percebeu que Beatrice estava deitada em sua cama.
Seus olhos se arregalaram ao se lembrar do forte perfume que a garota usava, e como se mesclaria facilmente na fragrância de seu travesseiro.
— Saia daí imediatamente! — ordenou apontando para o outro lado do quarto.
— Por que? — a garota de cabelos negros arqueou as sobrancelhas, sorrindo de canto. — Aquela garota nem dorme mais aqui.
Margot se aproximou da cama, seus olhos incisivos sobre Beatrice.
— Saia daí antes que eu te tire.
— E se eu não sair? — perguntou risonha, erguendo seu tronco na cama e se inclinando na direção de Margot. Seu rosto foi agarrado com força pela mão de Margot, suas bochechas foram prensadas e Beatrice engoliu seco ao sentir as unhas de Margot se afundarem fortemente em sua pele.
— Não me faça repetir. — ela rosnou baixo, franzindo seu nariz e torcendo sua sobrancelha furiosa.
Beatrice bateu na mão dela, irritada.
— Por que insiste nisso? Ela já te deixou, Margot. Não seja tão sentimental por alguém que te deu as costas.
— E-Ela não me deu as costas, nós apenas nos afastamos. Não era o momento certo para nós duas...
— Acreditou nessa desculpa? — Beatrice riu incrédula. — Pensei que você fosse melhor que isso, Margot. Ela com toda certeza deve estar com outra... — Margot interrompeu a frase da amiga com um livro no meio da cara dela.
Beatrice se levantou da cama cambaleante.
— Sua doente filha da puta... — disse tirando a mão do nariz e vendo os dedos sujos de sangue. — Vai se arrepender, Rousselot!
Antes que Margot pudesse ajuda-la, Beatrice já havia saído.
[...]
Margot diminuiu sua velocidade, estranhando o fato de seu tio estar no internato numa terça-feira. Ela voltou a caminhar até ele de forma despretensiosa, mas quando viu seu olhar furioso, ela parou de andar novamente.
