Cecília se vê numa corda bamba quando começa a servir como empregada na mansão Rousselot. Seus serviços foram contratados pela rica e viúva Margot; uma antiga paixão que a assombra desde a adolescência.
Enquanto tem de engolir o rancor que nutre po...
NOTA: EU NÃO DISSE???? Eu avisei que voltaria bem rapidinho! Hihi
Gente esse capítulo ta muito legal e eu espero que gostem. Depois de mais de vinte capítulos teremos algumas pequenas revelações da trama e algo mais (hehehe).
Por favor, votem e comentem, isso é muito importante. Obrigada por todos os comentários construtivos, todos os incentivos e todos os votos que vocês dão. Vocês são uns amores! <3
Teremos um aviso na nota final.
Boa leitura!
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— Como se sente quando alguém mais forte e poderoso aparece... e mostra que você não é tudo que pensa? — Cecília rosnou baixo com a mão direita enroscada nos cabelos de Carole e a esquerda em sua garganta. Sacudiu a mão com força e ouviu Carole ranger os dentes de dor. A face da mulher estava vermelha e inchada pelos socos, saliva escorria pelos cantos dos lábios.
— Você não é forte, apenas se aproveita de pessoas fracas. Pela última vez, onde estão as fitas, Carole? — indagou risonha.
Carole ofegou e rosnou cheia de fúria ao sentir Cecília puxar seus fios.
— Você vai se arrepender disso, Cecília! Juro por Deus! Vou matar você! — ela tentou avançar e tirar as mãos da empregada de si, mas Cecília enfiou o polegar na garganta dela, fazendo a ruiva tossir e engasgar.
Cecília tirou seu joelho do sofá e puxou Carole consigo, arrastando a cabeça dela até a mesinha de centro.
— Me diga onde estão as fitas, Carole. — indagou calmamente. Antes que Carole pudesse ser sarcástica Cecília afastou a cabeça dela da mesa e jogou seu rosto contra o centro de vidro.
— Cecília, esse é seu último aviso! — gritou batendo as mãos na mesa e tentando novamente se soltar.
A empregada manteve sua feição inexpressiva enquanto ouvia a ruiva gemer de dor.
— Preciso das fitas, Carole. — Cecília pisou sobre o calcanhar de Carole, esmagando seu tendão com força e ouvindo ela resmungar.
— Vai se foder sua vagabunda! Foda-se você e foda-se Margot. — disse arranhando a mesinha de centro com suas unhas. Suas falas eram ditas com dificuldade já que a posição que estava a atrapalhava a respirar. Estava ofegante e salivando como um animal. — Não vou lhe dar fita alguma! Não porque não as tenho, mas porque não quero. — disse com ódio. — Vou divulgar em todos os lugares cada foto, cada momento da vida suja daquela imunda! Vou fazer com que sintam tanto nojo e ódio dela que cogitem queimar ela viva, Cecília... — disse entre risadas com os lábios ensanguentados.
Cecília perdeu sua paciência e polidez totalmente, puxando Carole pela nuca e arremessando seu rosto contra a borda de madeira da mesa. Ela repetiu aquela ação mais três vezes, até que Carole parasse de xingar e amolecesse em suas mãos.
