NOTA: É isso, gente. Me desculpe pela demora. Estava sem animo nenhum para escrever e tive que estudar bastante. Juntando tudo isso foi um caos, mas estou voltando aos trilhos novamente e me inspirando. Nas notas finais falo mais sobre, ok? É só isso mesmo.
O capitulo é curto porque estamos em reta final, amanhã terá outro, e no dia seguinte também, até que tudo acabe. E sei que sempre digo que tal dia vai ter att e não tem, mas dessa vez é verdade porque já estão até escritos.
Obrigada pela paciência e por me esperarem.
Cecília suspirou baixo enquanto encarava o teto do quarto de Margot. Se virou e ficou de frente para a mulher que cochilava, observando seus traços com paciência e paixão. Sabia que em pouco tempo não assistiria àquilo nunca mais. Seu dedo escorreu pela cama até o rosto dela, pensando em como seria a despedida das duas.
Margot abriu os olhos e sorriu. Cecília não retribuiu, apenas puxou sua mão.
— Não sabia que você acompanhava minhas sonecas. — disse com a voz rouca.
— Não acompanho. Apenas vim conversar com você. — arqueou as sobrancelhas girou na cama, ficando de barriga para baixo. — Sabe, querida, tenho visto... coisas nessa casa.
— Algo do tipo assombrações ou você está sendo metafórica? — se espreguiçou e bocejou.
— Não, aquilo é bem real para mim. Há quanto tempo mora aqui?
— Pouco menos de quatro anos, por quê?
— E a quanto tempo Angelina e Irene trabalham para você?
Margot estranhou todas aquelas perguntas mas pareceu pensar nas respostas. Deu de ombros.
— Estão desde o meu primeiro casamento. Irene trabalhava para os pais de Alexander sendo governanta. Quando nos mudamos ela se tornou nossa governanta, An veio junto. Quando me casei novamente ela veio comigo fielmente. E quando me casei de novo... bom você entendeu. Mas por que todas essas perguntas?
— Acho que há algo de errado com ela. Ela faz e diz coisas estranhas. Não trata Angelina da forma correta, a forma que uma mãe trataria. E-Eu acho estranho...
— Ela foi criada por pais alemães, talvez a educação dela tenha sido muito rígida. E fazer e dizer coisas estranhas não torna ela... suspeita.
Cecília bufou baixo e ergueu o tronco na cama, pensando em falar sobre o que viu no quarto da outra empregada. Mas como não queria preocupar Margot, apenas concordou com ela e sorriu.
— Tem razão, acho que estou sendo boba. — disse e foi até Margot, deitando em seu peito. — Mas poderia me fazer um favor?
— Claro, querida. — disse acariciando os cabelos de Cecília.
— Fique em alerta. Sons estranhos, passos, atitudes suspeitas. Colabore com minha paranoia um pouquinho e se mantenha segura. Pode ser?
— Será que essa casa também anda enlouquecendo você, querida?
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Cítrico | Lésbico
Mystery / ThrillerCecília se vê numa corda bamba quando começa a servir como empregada na mansão Rousselot. Seus serviços foram contratados pela rica e viúva Margot; uma antiga paixão que a assombra desde a adolescência. Enquanto tem de engolir o rancor que nutre po...