𝐂𝐀𝐏𝐈𝐓𝐔𝐋𝐎 𝐓𝐑𝐈𝐍𝐓𝐀 𝐄 𝐒𝐄𝐈𝐒

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NOTA: EAE GALERA! A MÃE TA ON! Não vou me estender aqui, apenas me desculpem pela demora. Estou voltando a ler e passo horas por dia lendo e não tava com animo para escrever, mas agora eu to. 

Boa leitura!

Cecília despertou naquela madrugada sentindo uma friagem se espalhar por seu corpo

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Cecília despertou naquela madrugada sentindo uma friagem se espalhar por seu corpo. Seus braços se fecharam e abraçaram o vazio. Os olhos dela se abriram imediatamente ao perceber que a certo tempo abraçava o nada. A cama estava gelada e ao estreitar os olhos notou a porta de seu quarto entreaberta.

Se ergueu na cama, calçou suas pantufas e pegou um robe na cabaceira da cama, vestindo-o enquanto olhava para a porta com curiosidade se perguntando onde Margot estava.

Saiu do quarto e caminhou pelo corredor pacientemente, olhando para todos os cantos a procura de uma mínima movimentação. Subiu as escadas para o segundo andar e se guiou até o quarto de Margot, abrindo a porta com cautela e vendo a cama perfeitamente organizada. As persianas estavam fechadas, seu livro e óculos de leitura estavam no móvel de cabeceira.

Ela sequer havia entrado nele.

Sua audição captou um som abafado, como algo caindo sobre algo macio. Seu cérebro associou automaticamente aquele som com o escritório de Margot, já que lá havia prateleiras de livros e um grosso carpete.

Enquanto andava até lá Cecília prendia seu cabelo, enrolando-o num coque baixo. Percebeu que do escritório saía uma pequena faixa de luz muito branda. A porta estava entreaberta e ouvia murmúrios vindo de lá.

Ficou do lado de fora do cômodo, escorada na parede. Cruzou os braços enquanto ouvia Margot conversar com alguém no telefone. Parecia atordoada. Os olhos escuros de Cecília faiscaram em meio a escuridão do corredor.

A empregada viu a viúva sair do cômodo, sequer notando sua presença.

— Amor, onde vai? — indagou baixo, se afastando da parede mas mantendo seus braços cruzados.

A loira em resposta deu um pulo, apertando a caderneta em suas mãos e olhando para Cecília assustada.

— O que faz nas sombras, Cecília? — indagou eufórica.

— Poderia perguntar o mesmo. Senti sua falta na cama.

— Desculpe por isso, querida. — disse e levou uma mecha de seu cabelo para trás da orelha. — Ouvi o telefone do escritório tocando e vim atender.

Cecília esticou os cantos dos lábios, sabendo que ela estava mentindo. Margot sempre havia dito para que nunca atendesse as chamadas depois das 23:00, pois qualquer pessoa do outro lado da linha deveria saber que estava sendo inconveniente ligando num horário inconveniente.

Mas não disse nada sobre, apenas arqueou as sobrancelhas.

— Vai voltar comigo para a cama? — indagou carinhosamente, pegando a viúva pelas mãos e notando como a palma estava suada.

Cítrico | LésbicoOnde histórias criam vida. Descubra agora