𝐂𝐀𝐏𝐈𝐓𝐔𝐋𝐎 𝐕𝐈𝐍𝐓𝐄 𝐄 𝐒𝐄𝐈𝐒

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NOTA: demorei mas cheguei!

O capítulo é curto porque em dois dias já vou postar o próximo. A partir daqui às atts vão ser mais rápidas porque o resto do livro já tá praticamente pronto! *Morrendo de ansiedade*

Aliás, desculpe pela demora na saída dos capitulos. As coisas estão apertando agora que abri comissões. Agora tenho que cozinhar pro restaurante, escrever, e desenhar (aliás comprem comigo AUSHUAHSUAHUAH.) Conciliar tudo é bem complicado e toma muito tempo, mas estou tentando ter disciplina e organizar tudinho.

É isso meus amores, boa leitura! Vocês me fazem imensamente felizes e nem sabem o quanto!

É isso meus amores, boa leitura! Vocês me fazem imensamente felizes e nem sabem o quanto!

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Margot suspirou e Cecília olhou para suas mãos, vendo-as tremer suavemente. Havia nervosismo explicito ali, mas Cecília também viu o olhar determinado de Margot. Ela iria fazer aquilo nem que custasse tudo.

Estavam em frente a porta de Carole. Margot, Cecília e Angelina. Simone obviamente não apareceu, já que não havia sido convidada e sua presença seria suspeita. A porta foi aberta e Patrícia apareceu. Cecília acenou para a mulher gorducha, Angelina continuou impassível como um robô e Margot ergueu sua mão, acenando.


Elas entraram e Cecília teve a visão de um mar de pessoas. Eram tantas que o hall da mansão parecia pequeno. Eram como um enxame de abelhas andando para lá e para cá, bebendo, comendo e dançando. O burburinho de gente faz Cecília prensar o maxilar e engolir seco. Cecília odiava multidões. Aquele barulho de conversas altas e paralelas, a música alta tentando competir com as pessoas falantes, os saltos e sapatos rangendo no chão...

Aquilo era irritante e desconfortável.

— Está tudo bem? — Margot a olhou de canto, e Cecília assentou educadamente, não querendo transparecer que odiou o lugar. — Não se afaste de mim em hipótese alguma. Esse lugar é um labirinto, não vai querer estar desaparecida nessa casa quando amanhecer.

Angelina empinou seu nariz para cada mulher que a olhava de canto com confusão. Aquela era uma festa particular, todo convite era para uso pessoal, nenhum convidado podia levar acompanhantes. Mas lá estava Margot, acompanhado por mais duas mulheres. Aos poucos as pessoas foram parando de dançar, conversar, e seus olhares foram guiados para Margot.

O Diabo finalmente havia chegado ao Inferno...


Cecília poderia se sentir desconfortável com toda aquela atenção, mas sabia que todos eram guiados a viúva. Os sussurros começaram. Sim, sussurros. Ninguém ali acertaria um tomate podre em Margot, ou a vaiaria, elas estavam entre a mais alta casta daquela cidade. Ali eles não cederiam ao seu desejo animalesco de punir a viúva.

Mas Margot sabia que alguns deles gostariam de ceder à ignorância e falta de etiqueta dos pobres apenas para acertar o sapato em sua cara.

O silêncio foi cortado pela fala alta e grave de Carole, que abriu os braços no alto da escada em êxtase e desceu a escada às pressas, cheia de felicidade. Era como se estivesse diante da presença de uma amiga de longa data que havia feito uma viagem distante.

— Está tão bela como sempre esteve, querida Margot! — disse em alto e bom som, deixando claro que Margot era mais que uma mera convidada.

Cítrico | LésbicoOnde histórias criam vida. Descubra agora