𝐂𝐀𝐏𝐈𝐓𝐔𝐋𝐎 𝐐𝐔𝐀𝐑𝐄𝐍𝐓𝐀 𝐄 𝐃𝐎𝐈𝐒

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NOTA: Estão prontas, crianças? Porque eu tô tinindo! AUSHUAHSUAH

Boa leitura! <3

— Qual seu dever? — o homem indagou olhando seriamente para Cecília, apoiando suas costas na cadeira

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— Qual seu dever? — o homem indagou olhando seriamente para Cecília, apoiando suas costas na cadeira.

— Entrar na mansão. Investigar e caçar provas sobre os assassinatos. Ter até novembro provas o suficiente, se não conseguir até lá devo pedir demissão e voltar. — respondeu mantendo seu tom baixo porém firme.

Seu superior estreitou os orbes escuros sobre si.

— Quem é você?

— Cecília Winston.

— Sua idade?

— Trinta e sete anos.

— Sua profissão?

— Empregada doméstica.

— Por que você é empregada?

— Preciso de dinheiro para manter meu filho. — deu de ombros.

— Qual o nome do seu filho? — o homem indagou franzindo as sobrancelhas, parecendo genuinamente curioso.

Ramon. Seu nome é Ramon Winston.

— Como ele é?

— Um garotinho com belos cachos e orelhas de abano. G-Gosta de bichos e...

— Você ainda não é convincente. Uma péssima atriz. — disse dando uma risada anasalada e batendo os dedos na mesa.

— Por isso não sou atriz, e sim analista do departamento. — rebateu com um suspiro, cruzando suas pernas e pegando a carteira de cigarros em seu terno escuro. Ela tirou um de lá e levou aos lábios, pegou um isqueiro no bolso do terno.

— Não seja rabugenta. — o homem disse se erguendo da cadeira e tomando o cigarro de sua boca. — Cecília Winston não fuma. — jogou o cigarro na lixeira ao seu lado e voltou a se sentar. — Se tiver êxito até o final do ano vai ganhar uma promoção e ser reconhecida. Não era isso que tanto queria?

Cecília suspirou, desistindo de fumar e guardou o isqueiro novamente em seu bolso, apoiando a testa em sua mão.

— Não sei mais se quero ir. Não sei se vou conseguir... Eu vou falhar, senhor. Não a vejo a quase dez anos, ela sequer deve se lembrar de mim.

— Se não se lembrar, faça com que ela recorde. — deu de ombros. — Se não quer fazer por você, faça por ela. Ainda há um assassino à solta, e ela ainda corre perigo.

Cecília ergueu seus olhos gelados até ele, prensando seus lábios que ameaçaram tremer.

[...]

Margot prensou os lábios para que eles não tremessem e levou os olhos brilhantes pelas lágrimas até Cecília. Seu rosto vermelho se retorceu em desgosto e raiva. Sua mão com o gravador passou a tremer suavemente enquanto ela apertava o botão com mais força. A voz chiada de Cecília passou a ser ouvida novamente.

Cítrico | LésbicoOnde histórias criam vida. Descubra agora