𝐂𝐀𝐏𝐈𝐓𝐔𝐋𝐎 𝐃𝐎𝐙𝐄

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NOTA: Me desculpa pelo atraso nas postagens, tive alguns probleminhas, mas já estamos de pé!

 Capitulo curto, mas lembrem-se que tem mais dois a seguir. Serão três ao todo, o de domingo passado, o de quinta e o do domingo atual.

Lembrem-se de comentar, dar votinhos e dizerem o que tão achando da obra. Isso  Tudo me incentiva muito.

Obrigada por lerem e vamos lá!

Obrigada por lerem e vamos lá!

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A sopa foi servida no jantar. Como sempre, as três empregadas ficaram no cômodo esperando por ordens de Margot. Mas Margot não comeu nem metade do prato. Quando Angelina disse que ela deveria comer tudo Margot pareceu se irritar e quando Cecília tentou intervir e fazer o mesmo, Margot se levantou de supetão, soltando os talheres pesados sobre o prato e foi para o segundo andar, em direção ao quarto.

Cecília assistiu aquilo com olhos arregalados cheios de confusão. Angelina suspirou e cruzou os braços, como se estivesse acostumada com aquilo. Já Irene resmungou um "mimada de merda" bem baixo enquanto abanava a cabeça em desaprovação.

No dia seguinte Margot não compareceu para o café da manhã. Cecília suspirou e tentou ter algum tipo de iniciativa, por isso foi até o quarto de Margot e bateu na porta esperando pacientemente por ela. Prensou os lábios com força quando a porta foi aberta, mas murchou quando Angelina apareceu na fresta.

— O que quer, Cecília?

— Vim fazer companhia a Margot... — disse com uma estranha timidez.

— Ela não precisa de sua companhia. Eu já estou aqui.

— Mas-

— Não seja teimosa. — Angelina rosnou e estalou a língua no céu da boca. — Não sei o que você fez de errado, mas ela disse que não quer te ver.

— Ela... disse isso? — Cecília indagou, abaixando a cabeça.

— Sim, com todas essas palavras. — Angelina riu anasalado. — Comece a preparar o almoço, eu desço para te ajudar em alguns minutos.

Horas depois Angelina foi ao centro da cidade com sua mãe enquanto Cecília continuou cuidando da mansão. Quando acabou todas suas tarefas ela suspirou cansada, sentindo seus músculos doerem pelo esforço. Mas ainda tinha uma última tarefa, por isso guiou seus olhos até o topo da escada, engolindo seco e suspirando novamente...

Cecília encostou a porta do quarto de Margot silenciosamente. Adentrou o cômodo de forma sorrateira, percebendo que ele estava vazio. Ela viu uma fresta de luz correndo por uma brecha na porta do banheiro, e soube que a viúva estava lá.

Margot se remexeu na banheira e abriu os olhos de forma preguiçosa, como se tivesse cochilado e acabado de acordar.

— Pensei ter dito para manter distância. — resmungou mal humorada.

— Pensei que ter dito que dormir na banheira é perigoso, mas a senhora não parece se importar. — disse olhando profundamente nos orbes escuros da loira, enquanto fechava a porta do banheiro atrás de si.

A loira estalou a língua no céu da boca e suspirou, dando do ombros.

Cecília sabia que mesmo contra Seu bom senso, tinha que fazer aquilo. Por isso selou seus lábios contra a nuca de Margot delicadamente ouvindo-a ofegar surpresa. Enfiou sua mão na banheira vagarosamente, alcançando as coxas magras de Margot.

— Cecília, não faça isso. — Margot pediu baixo. Suas sobrancelhas loiras franzidas eram o suficiente para fazer algo dentro de Cecília se revirar com força.

— Por que não? — indagou mantendo o mesmo tom que o dela, levando sua mão direita até a nuca de dela e apertando suavemente. — Eu vejo a forma que você me olha desde que cheguei aqui, Margot. Sei que você quer isso, então... por que? Por que me deu tantas investidas e agora que retribuo você me dá as costas?

— Isso foi antes... Eu tenho medo. — ela disse ainda mais baixo com seus olhos medrosos.

— O que você teme, Margot? — sussurrou, deslizando os dedos por sua coxa até que alcançasse sua intimidade. A loira se encolheu na banheira e ofegou ao sentir os dedos se Cecília esbarrarem lábios de sua vagina delicadamente.

— Você não entende, Cecília... — Margot engoliu seco, segurando o pulso da empregada. — Algo muito ruim pode acontecer se continuarmos com isso. Eu... E-Eu acho que-

— Senhora? Já está no banho?

A voz de Angelina fez Margot cortar sua fala e olhar assustada para a porta.

Cecília se afastou sua mão das coxas de Margot e se levantou, pegando a toalha grossa e felpuda no gancho de cerâmica acoplado na parede. Seus olhos ainda estavam sobre Margot, e eles haviam percebido o quão perturbada a viúva parecia.

— Venha, Margot. — Cecília disse abrindo a toalha no ar.

A loira se levantou acanhada, mantendo seus olhos negros e vidrados sobre a empregada enquanto a mesma rodeava a toalha por seus ombros.

— Isso não é por mim, Cecília. É por você... — Margot sussurrou e encarou a porta com os orbes ainda bem arregalados.

Cecília piscou algumas vezes e engoliu seco. Era palpável o medo de Margot, mas a empregada não sabia de onde aquilo vinha. Quais eram as origens daqueles medos? Ela sabia que havia algo de errado com Margot, com aquela casa e com os empregados. Mesmo contra sua vontade, ela estava se embrenhando cada vez mais nos mistérios daquela maldita mansão.

NOTA: EAE, gostaro? Gente, o livro não vai ser bad vibes pra sempre ok? Vamos superar o problema da Margot pra irmos para outro patamar

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NOTA: EAE, gostaro? Gente, o livro não vai ser bad vibes pra sempre ok? Vamos superar o problema da Margot pra irmos para outro patamar.

Obrigada por lerem, obrigada por tudo!


Cítrico | LésbicoOnde histórias criam vida. Descubra agora