𝐂𝐀𝐏𝐈𝐓𝐔𝐋𝐎 𝐓𝐑𝐈𝐍𝐓𝐀 𝐄 𝐐𝐔𝐀𝐓𝐑𝐎

3.1K 327 123
                                    

NOTA: Desculpe a demora! Tive que reescrever a maior parte do capitulo porque percebi um furo no roteiro ASUHAUSHAUSUAH a autora é dodói da cabeça.

Qualquer erro me avisem, vou corrigir com prazer. Boa leitura!

Angelina apartou as cortinas da janela, iluminando violentamente o quarto de Margot

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Angelina apartou as cortinas da janela, iluminando violentamente o quarto de Margot. A mulher sobre a cama gemeu irritada e rolou sobre os lençóis, escondendo a cabeça e resmungando coisas baixas.

— Senhora, já se passa das dez. Está muito tarde. — a empregada disse andando até a cama e puxando carinhosamente o lençol que cobria Margot.

— Eu não entendo o porque de ter que acordar cedo. Não tenho um emprego e nem compromissos que exijam que eu... acorde nesse horário. — resmungou mau humorada.

Angelina moveu um de seus pés e ouviu o som de uma taça de arrastando pelo chão, estreitando os olhos para Margot. Observou o chão, encontrando também uma garrafa de vinho pela metade.

— Não é sobre o horário, é sobre disciplina. — disse com as sobrancelhas arqueadas. — Se permito que acorde as duas da tarde, você pulará refeições, não terá energia ou força de vontade para fazer o que gosta. Seja ler um livro ou apreciar um bom banho de espumas com aroma de lavanda.

Margot suspirou sob os lençóis.

— Certo, voce esta certa. — urrou baixo empurrando as cobertas e encarando o teto com tédio. Ao se erguer na cama e por os pés no chão viu a taça e a garrafa de vinho.

Abriu um sorriso sapeca e espremeu os olhos.

— Juro que foi apenas uma taça. — disse e tombou a cabeça para o lado com certa timidez e vergonha.

— Não me deve satisfação, Margot. — ergueu a mão e abanou a cabeça. — Estou tentando ser menos radical com sua rotina. Acho que dormir um pouco mais e beber para se aliviar não vai te fazer mal. — Margot olhou para ela com certa confusão, mas sorriu.

— Obrigada, An! Fico feliz que tenha se adequado a uma rotina que me faz bem. — se levantou da cama pegando o robe apoiado na cabeceira cama e escondeu sua nudez, caminhando até o banheiro e se fechando lá para um banho.

Ao ouvir a tranca da porta ecoar pelo quarto, um som seco e que deixou um gosto amargo em sua boca, Angelina soube que não fora convidada para ajudá-la.

Ela se sentou na ponta da cama, pousou as mãos em seus joelhos e passou os próximos quarenta e cinco minutos encarando fixamente a porta a sua frente junto de um olhar melancólico.

[...]

Margot colocou um par de calças slim e uma blusa de cetim. Seus braços estavam arrepiados, mas ela adorava o frio que fazia nos cômodos. Se piorasse e se tornasse perigoso prometeu a Angelina que vestiria um casaco.

Ao virar o corredor que dava de frente com a grande escada para o andar de baixo, Margot viu Cecília. Seu sorriso foi imediato, seus olhos se arregalaram e se espremeram alegres, suas mãos tremelicaram de ansiedade. Deu passos rápidos até ela, mas parou na metade caminho quando percebeu que o ar estava estranho.

Cítrico | LésbicoOnde histórias criam vida. Descubra agora