𝐂𝐀𝐏𝐈𝐓𝐔𝐋𝐎 𝐕𝐈𝐍𝐓𝐄 𝐄 𝐃𝐎𝐈𝐒

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NOTA: Desculpa a demora, amores. Voltei da academia meio tarde e ainda tive que corrigir o capitulo. MAS aqui estamos!

Lembrem-se de votar, comentar e me dizer o que acharam da leitura, ok? Também tenham em mente que Margot tem problemas graves, mas está tentando lidar com eles. Com isso, vez ou outra ela vai ter recaídas.

Boa leitura!

— Onde vai, senhora? — Cecília indagou com as sobrancelhas suavemente franzidas ao ver Margot completamente arrumada em plena terça-feira

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— Onde vai, senhora? — Cecília indagou com as sobrancelhas suavemente franzidas ao ver Margot completamente arrumada em plena terça-feira.

Margot ergueu os olhos do espelho de sua penteadeira para Cecília, mantendo sua face inexpressiva.

— Fui convidada para a inauguração de uma boate na cidade. — disse dando de ombros, voltando a se maquiar. Ela arrastou o batom vermelho sobre seus lábios e depois os espremeu, espalhando sobre a superfície.

Cecília havia aprendido algo sobre convites inusitados, e sabia que aquilo era estranho. Margot estava vacilante nos últimos dias em relação ao que havia acontecido na mansão de Rosemary Mallet. Havia se produzido, dado tudo de si em sua maquiagem, roupas e seus trejeitos, para no fim tudo ser um trote de Carole que apenas queria ter uma conversa com ela.

Conversa essa que não fazia ideia do conteúdo. Angelina e Cecília tentaram fazê-la se abrir mas ela estava mergulhada em seus próprios pensamentos novamente. Angelina e Cecília estavam na espreita tentando evitar uma recaída.

Cecília piscou algumas vezes, boquiaberta com o traje de Margot. Talvez não fosse tão comum uma mulher se expor daquela forma provocante. A viúva já era uma mulher alta, por volta os 1,72 de altura, com seus saltos curtos parecia conseguir alcançar os 1,80. Seu corpo estava coberto por um vestido justo e negro aberto nas costas e também na frente. O decote era largo e cortava por entre seus seios pequenos, escondendo-os discretamente. As alças do vestido eram unidas por pequenas correntes douradas.

Cecília já havia visto Margot de muitas formas, mas aquela era totalmente nova. Era como se ela estivesse se embelezando para atrair olhares e atenção. A empregada cruzou os braços e suspirou, ainda olhando para Margot.

A loira se levantou e foi até o enorme guarda-roupa, tirando de lá um casaco de pele cinzento e o pousando sobre os ombros junto de um suspiro. Ela olhou para o lado quando Cecília tocou seu ombro.

— Está torto. — a empregada disse com um sorriso pequeno e constrangido. — Você cresceu muito. — constatou, olhando Margot de cima a baixo, e tento que esticar o pescoço para olhar seu rosto.

— Sim, ao contrário de você que não parece ter crescido um palmo sequer. — Margot sorriu de canto e arqueou as sobrancelhas, dando as costas para Cecília, pegando uma bolsa no guarda-roupa e caminhando para a porta.

— Margot... — a empregada chamou baixo, receosa, engolindo seco e sentindo seu estômago queimar ao ver a mulher se virar.

— Sim, Cecília?

Cítrico | LésbicoOnde histórias criam vida. Descubra agora