𝐂𝐀𝐏𝐈𝐓𝐔𝐋𝐎 𝐐𝐔𝐀𝐑𝐄𝐍𝐓𝐀 𝐐𝐔𝐀𝐓𝐑𝐎

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Gente, estamos em reta final! 

Esse capitulo era pra ter saído sábado, mas não pude escrever ele. Estou desenvolvendo agora os outros capitulos pra não deixar voces na mão de novo, ok?

Ainda estou decidindo qual livro vou dar início depois de Cítrico, mas possivelmente será Ascenção e Queda: releitura de Cinderella, onde na verdade "Cinderella" alcança seu reinado por meio de um pacto, e acaba se tornando uma rainha tirana.

Lembrando que até o momento, todos meus livros são sáficos e para maiores de 18 anos. Quando não for, avisarei!

Boa leitura!

— Você finalmente acordou

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— Você finalmente acordou... — a voz baixa e mansa de Angelina correu por sua cabeça enquanto ainda tentava abrir os olhos. Os orbes zonzos correram em todas as direções, tentando situar onde estava. Era escuro, frio, e úmido.

Margot tentou encolher pelo frio, mas seus membros ainda estavam dormentes. Sua respiração se acelerou ao ouvir os passos de Angelina passarem ao redor dela, a observando, até que parou ao seu lado, pendendo a cabeça sobre a sua e a encarando com um sorriso.

— Quero te dar um presente. — Angelina arqueou as sobrancelhas e repuxou o canto de seu lábio, dando as costas para Margot e indo até um ponto onde ela não conseguia a alcançar com os olhos.

— A-Angelina... me solte, por favor... — murmurou, sua língua ainda estava dormente.

A empregada ofegou e grunhiu um pouco, como se carregasse algo muito pesado. Quando Angelina soltou o saco e chutou uma parte específica, Margot retesou seu corpo.

O cheiro de podre invadiu suas narinas como um murro bem no meio de sua face. Margot prensou os lábios, mas não foi o suficiente para prender a onda de vômito que cortou garganta e fugiu por sua boca.

Ela se arrastou para trás, ofegando e chorando, tentando se afastar do cadáver de Carole. Levou as mãos a boca, impactada e aterrorizada.

A luz do ambiente era baixa w fraca, mas ela conseguiu vwr o brilho do líquido escorrendo discretamente para fora do saco preto. Parecia um tipo de chorume fétido e cadavérica.

— Não se afaste, Margot! — Angelina ordenou e Margot parou de se mexer ao ouvir sua voz, olhando-a completamente em pânico. — Não era isso que você queria? A cabeça dela em bandeja de prata?

— Não! — Margot disse entre soluços tentando não olhar para o que sobrou do corpo de sua inimiga. — E-Eu nunca quis...

— Você não disse várias vezes que daria tudo para vê-la num saco preto? Bom, agora ela está em um. — Angelina disse devagar, caminhando até Margot pacientemente e se agachando próximo dela.

A viúva se encolheu mais contra a parede, sentindo a respiração de Angelina tocar seu rosto. Queria manter a distância que pudesse daquela mulher que um dia confiou.

Cítrico | LésbicoOnde histórias criam vida. Descubra agora