𝐂𝐀𝐏𝐈𝐓𝐔𝐋𝐎 𝐒𝐄𝐈𝐒

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NOTA: Vou tentar postar dois capítulos por semana, ok? Aos domingos e quintas. Vou me esforçar pra isso, por isso votem e comentem! Isso me incentiva muito.

É isso, boa leitura! 

Naquele mesmo dia, pela noite, Margot não deixou que Cecília a ajudasse no banho, talvez para que não visse as marcas em seu corpo  e porque estava envergonhada por cada uma delas

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Naquele mesmo dia, pela noite, Margot não deixou que Cecília a ajudasse no banho, talvez para que não visse as marcas em seu corpo e porque estava envergonhada por cada uma delas. E permitir que Cecília as visse era muito mais que humilhante.

Angelina olhou com desgosto cada uma das marcas nas costas de Margot. Seu olhar queimava sobre os hematomas e roxos distribuídos por suas coxas e seus braços.

— Não me olhe assim, Angelina. — Margot pediu baixo, apoiando a cabeça contra o peito da empregada. — Eu já sinto vergonha de mim mesma, não preciso do seu olhar julgador.

— Não sinto nojo de você, senhora. Sinto nojo do que faz. — Angelina rosnou baixo, deslizando o polegar carinhosamente sobre o hematoma em seu ombro. — Não precisa fazer nada disso para ter seus comprimidos, não precisa se submeter às vontades de Carole. Olhe seu estado...

Margot se virou na banheira, seus olhos vermelhos e inchados se encontrando com os de Angelina.

— Não vamos ter essa discussão novamente, certo? — indagou baixo, inclinando seu corpo e beijando a bochecha da garota. — Me faça apenas uma massagem e me leve para a cama.

Angelina franziu as sobrancelhas com desgosto, prensando seus lábios para que eles não tremessem enquanto seus olhos de umedeciam.

— Sim, senhora.

Cecília apenas se retirou para a cozinha, lavando a louça do jantar, secando e as guardando. Uma hora depois ela voltou para o segundo andar, passando em frente ao escritório de Margot e percebendo que a luz do abajur estava acesa. Ela se aproximou, podendo ouvir agora o som de algumas teclas do piano serem tocadas de forma calma e aleatória.

Cecília empurrou suavemente a porta do cômodo escuro, tomando cuidado para não ranger. Entrou no escritório sorrateiramente, observando com curiosidade a silhueta magra de Margot. Cecília também conseguiu ver ensina do piano uma garrafa de vinho e uma taça vazia.

Margot estava sussurrando algo enquanto apertava as teclas de forma desengonçada.

— Senhora? Você está bem? — indagou se aproximando da viúva e ficando ao seu lado.

— Cecília, sente-se por favor. — ela pediu baixo, parando de tocar o piano.

— Está tarde, eu deveria estar na cama e a senhora também.

— Cecília, sente-se. Por favor. — pediu novamente, tombando a cabeça para o lado e encarando a empregada.

Cecília engoliu seco ao ver os olhos vermelhos e inchados de Margot. A empregada acatou e se sentou silenciosamente ao lado de Margot.

Cítrico | LésbicoOnde histórias criam vida. Descubra agora