𝐂𝐀𝐏𝐈𝐓𝐔𝐋𝐎 𝐒𝐄𝐓𝐄

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NOTA: Desculpa a demora! Demorou mas saiu! 

O capitulo é curto, mas lembrem-se que ja ja tem att, ok? Esse capitulo vai passar por edições nos diálogos e cenas, mas nada que comprometa a estrutura dele. 

Espero que gostem, boa leitura!

— Sua pequena rabugenta! — Margot disse enquanto pressionava o dedo indicador contra o nariz de Cecília, recebendo um tapa na mão

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— Sua pequena rabugenta! — Margot disse enquanto pressionava o dedo indicador contra o nariz de Cecília, recebendo um tapa na mão.

— Não sou rabugenta! Você que me irrita propositalmente. — Cecília revirou os olhos, voltando a escrever no caderno.

— Mas eu não fiz nada, bombonzinho.

— Já disse que não gosto que me chame assim quando estou irritada! — Cecília resmungou passando a mão pelos fios castanhos com raiva.

— Vamos lá, docinho. — Margot fez um bico exagerado e uma voz infantil. — Me diz o que eu fiz.

— V-Você sabe o que fez. Eu vi a Beatrice sorrindo para você e te olhando com aqueles olhos e ela te deu aquele olhar-

— Qual olhar?

— A-Aquele olhar. Um olhar de desejo. — cruzou os braços. — E você retribuiu! Eu vi!

— Isso é impossível. — Margot de forma despreocupada. — Como eu posso olhar pra Beatrice com desejo quando só desejo você? — indagou se aproximando de Cecília e beijando sua bochecha. — Não seja ciumenta. Beatrice é algo do passado. Ela está lá e apenas lá.

Cecília estreitou os olhos com os lábios trêmulos. Ela fungou baixo, secando o nariz.

— Promete?

— Eu prometo, raio de sol. — disse selando sua boca contra a de Cecília com carinho. — Meu olhar de desejo sempre será guiado a você, minha menina rabugenta...

Margot se surpreendeu em como aquela promessa ainda estava viva em suas lembranças. E ainda era real. Ela se aproximou da empregada que lavava a louça do almoço silenciosamente.

— Cecília, me... me desculpe por ontem. Eu fico meio desagradável quando bebo mais que duas taças de vinho. Eu não deveria ter–

— Não me deve desculpas, sra. Rousselot.

Margot franziu as sobrancelhas, ficando sem jeito com aquela afirmação. Ela cruzou os braços e suspirou, se pondo na frente da pia, ao lado da mulher.

— Olhe para mim, Cecília. Por favor. — pediu de forma serena e pôde ouvir um baixo suspiro vindo da empregada. Cecília se virou para ela. — Não quero que pense que estou abusando da sua paciência. Nem que isso é apenas capricho. O-Ontem eu estava bêbada e apenas queria conversar, não foi minha intenção te amolar.

Cecília suspirou pesadamente, parando de lavar a louça e olhando para a mulher.

— A senhora parece não entender que há uma hierarquia entre nós. Não deve pedir desculpas a mim, senhora. Eu sou apenas sua empregada. — disse de forma mansa, voltando a esfregar os pratos da pia calmamente.

Cítrico | LésbicoOnde histórias criam vida. Descubra agora