𝐂𝐀𝐏𝐈𝐓𝐔𝐋𝐎 𝐕𝐈𝐍𝐓𝐄 𝐄 𝐔𝐌

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NOTA: Sim, atualização surpresa. Aliás, amanhã ainda tem capitulo, ok? 

Devo dizer que tô muito animada com os votos e comentários que o livro anda tendo. A recepção de vocês é incrível. Obrigada!

Por favor, votem, comentem e boa leitura!

Ela respirou fundo de olhos fechados com um pequeno sorriso vermelho vinho, sentindo seus pulmões se inflarem com aquele ar fresco da tarde

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Ela respirou fundo de olhos fechados com um pequeno sorriso vermelho vinho, sentindo seus pulmões se inflarem com aquele ar fresco da tarde. A brisa que corria pela mansão de Rosemary Mallet era extremamente refrescante. Era como acordar de um pesadelo e dar de cara num paraíso.

Porém o pesadelo de Margot estava apenas começando.

— Não faça essa cara, minha querida. Soube que foi muito bem recepcionada, comeu e bebeu com minhas amigas. Espero que elas não tenham sido desagradáveis. — disse rindo baixo e acariciando a mão de Margot, que estava com o braço preso no dela.

Margot a olhou de canto e abaixou sua cabeça, vacilando seus passos.

— Você as fez me convidar. A-Achei que...

— Que havia sido convidada para um chá da tarde com pessoas que a viram apenas duas ou três vezes em sua vida? — Carole sorriu e fez um som de negação com a boca. — Ah, não, não! Não faça essa cara triste. — disse parando de caminhar e segurando o rosto de Margot com uma das mãos, acariciando a face dela. — Eu te convidaria para um chá da tarde, mas está negando todas minhas tentativas de aproximação... — simulou um tom desapontada e uma feição triste, rindo em seguida.

— Não é justo... — murmurou parando de caminhar e tentando se soltar das mãos de Carole, mas a ruiva reforçou seu aperto e a induziu a continuar andando.

— Sei que não é, mas não vim ao mundo para fazer justiça. — disse enquanto observava os jardins e a decoração da mansão.

Estava abismada com tudo aquilo, era realmente lindo. Rose iria ser intimada a passar o contato da pessoa que decorou seu jardim.

— Sabe uma coisa engraçada, Margot? Fiz sexo com você por todo esse tempo, mesmo sabendo que tem um péssimo gosto para decoração. Porém me recuso a sequer beijar a bochecha de Rosemary, mesmo que a casa dela pareça ter sido esculpida por anjos. — disse parecendo distraída.

— Não caçoe de mim, Carole! Me deixe me paz! Eu já disse que não quero ter laços com você, não quero contato, nem sequer ter notícias de você! — esbravejou puxando seu braço com força e saindo do aperto dela, se afastando e ofegando. — Por que continua a me perseguir e me provocar? — indagou chorosa, sentindo aquela tempestade voltar em seus olhos e nublar sua mente.

Carole novamente se virou para ela, fazendo uma feição de desapontada e arrastando o polegar sobre os olhos úmidos de Margot.

— Margot, percebeu com quem tomou chá essa tarde? Viu todas aquelas mulheres? Aposto que elas ficaram se alfinetando, ofendendo e denegrindo uma a outra durante todo o chá, estou certa? — indagou de olhos estreitos, pegando Margot pelo braço gentilmente e a trazendo para caminhar em meio aos arbustos e flores do jardim. — Mesmo mantendo proximidade não nos gostamos, não há respeito entre nós e muito menos carinho. Sabe o que há, Margot? O mesmo desejo de pisotear uma a outra. Nem toda união é baseada em amor, carinho e afeto. — disse e torceu o pescoço para o lado. — O que nos uniu anos atrás foi prazer, porém o que me une a você agora, é apenas desejo, raiva e segredos.

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