𝐂𝐀𝐏𝐈𝐓𝐔𝐋𝐎 𝐕𝐈𝐍𝐓𝐄 𝐄 𝐂𝐈𝐍𝐂𝐎

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NOTA: É ISSO AÍ, A MÃE TA DE VOLTA! Espero que gostem da leitura. Metade do próximo capitulo já ta pronto, então não vai demorar pra sair. No final desse capitulo vai ter um elenco da história com as personagens principais. 

Leiam com paciência, votem e comentem ok? Beijinhos e boa leitura! 

LDD significa langue du Diable, em francês, e língua do Diabo para os íntimos

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LDD significa langue du Diable, em francês, e língua do Diabo para os íntimos. Carole havia escolhido esse nome porque quando você tomava o primeiro pequeno comprimido, ele queimava sua língua suavemente, como se o órgão estivesse dormente, e a sensação ia se espalhando por toda a boca até que chegasse ao fim da garganta, desaparecendo.

Esther e Rose concordaram que BDD, baiser du diable (beijo do Diabo), faria mais sentido e seria mais impactante, mas Carole não quis dar o braço a torcer e admitir que a ideia delas havia sido melhor que a sua. Por isso, por fim, batizaram de Língua do Diabo.

A diferença entre o LDD para as outras drogas é que a fórmula que Esther usava para produzir a droga fazia com que ela fosse indetectável nos exames toxicológicos após quatro dias depois do último consumo. Esse era um dos motivos do porquê ser tão cara.

O outro motivo era porque era uma droga "segura" e potente. Se você por exemplo fizer uso de cogumelos por dias seguidos, seu efeito vai gradativamente enfraquecendo e você não conseguiria ter uma viagem tão intensa, pelo contrário, você teria de dobrar ou triplicar as doses para conseguir o mesmo efeito da primeira vez.

Já com LDD, sua viagem é segura, lenta e muito amistosa. Carole pelo menos assegura isso em adultos.

Uma carga dela havia sido roubada meses atrás por ladrões que ficam em beira de estrada. Eram tão inexperientes que pareciam ladrões de galinha na verdade. Ela decidiu não tomar posse novamente dessa remessa, gostaria de saber o que aconteceria se aquilo supostamente fugisse do seu controle. Por isso, ela sentou e assistiu.

Nas semanas seguintes começaram a correr nos jornais sobre sua criação. Havia chego nos subúrbios da França, estava sendo vendida por uma merreca, todos tinham acesso e qualquer um poderia comprar. Nisso, nasceu uma pequena dor de cabeça para Carole. A morte de jovens estava sendo noticiada em diversos jornais, por dias e dias. Algo em torno de vinte e quatro jovens nos primeiros dois meses.

Nos meses seguintes ela parou de contar e assistir ao jornal.

Em pessoas muito jovens a ldd agia tão fortemente no sistema nervoso central que atacava sua psique, desencadeando surtos, convulsões. A maior parte deles morriam a língua entalada na garganta ou engasgados no próprio vômito.

O governo não se importava tanto com pessoas pobres morrendo aos montes, até porque em sua maioria eram negros, asiáticos imigrantes e ralé da sociedade Europeia. Porém quando o filho de um senador usou ldd em uma festa particular, a situação mudou. Isso alertou as autoridades e as investigações começaram a pegar fogo.

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