𝐂𝐀𝐏𝐈𝐓𝐔𝐋𝐎 𝐐𝐔𝐀𝐑𝐄𝐍𝐓𝐀 𝐔𝐌

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[PS: Removi a publicação pra adicionar o capitulo 42 aqui já que estava muito pequeno]. 

NOTA: Gente, eu juro que tava muito cansada ontem que postar capitulo. Corri, malhei, fiz um monte de coisa e quando deu 1:00 da manhã eu fui lembrar mas já era muito tarde e desisti. Por isso hoje terão dois capítulos. Um agora e outro mais tarde.

Já aviso pra tirarem seus lencinhos porque a tempestade ta chegando...

Boa leitura!

Margot desceu as escadas calmamente fechando seu robe de seda e tirando seu livro debaixo do braço

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Margot desceu as escadas calmamente fechando seu robe de seda e tirando seu livro debaixo do braço. Ela ajeitou seus óculos de leitura e caminhou até a cozinha. Ao chegar no cômodo encontrou Irene de costas com as mãos ocupadas dentro da pia.

— Bom dia, Irene. — Margot disse educadamente, pousando seu livro sobre a bancada. Ajeitou a abertura de seu robe, escondendo seu decote e indo até a geladeira.

Ela percebeu que o café ainda não havia sido servido, mesmo se passando das oito, mas não reclamou. Pegou uma garrafa de vidro que continha leite e a pousou sobre a bancada, voltou a geladeira e pegou o pote de manteiga, fechando-a em seguida.

Quando a porta foi devidamente fechada se assustou com a aparição repentina de Irene ao seu lado e deu dois passos para trás. Seus olhos correram assustados pela feição lisa da empregada, percebendo apenas agora que estavam frente a frente que havia um corte em seu supercílio e uma faixa de sangue estreita cobrindo um de seus olhos.

— Ei, o que aconteceu com seu rosto? — indagou preocupada pousando o pote de manteiga sobre a bancada. Cogitou a ideia de se aproximar, mas se lembrou do pedido de Cecília e manteve distância. Margot percebeu que uma de suas mãos estava ocupada por uma faca de cortar legumes.

Margot prendeu seus pés no chão e manteve uma distância segura da empregada.

— Irene, você está bem? — perguntou novamente, dessa vez mais baixo e inclinando a cabeça para o lado. Pode observar que a mulher estava suando e seus olhos vidrados.

— Você... — a empregada murmurou.

— Margot, não se aproxime de Irene! — a voz de Cecília ecoou pela casa.

O corpo de Margot retesou ao ouvir os gritos junto dos passos pesados de Cecília correrem no segundo andar. Antes que desse o primeiro passo para trás Irene foi em sua direção, erguendo a faca bem amolada e tentando acertá-la. Margot arfou e se esquivou, apoiando na bancada e correndo para a outra extremidade da cozinha, já que agora Irene estava na entrada dela.

Margot correu sua mão pelo balcão rapidamente procurando qualquer coisa que pudesse protegê-la do acesso de fúria da mulher. Seus olhos se arregalaram mais ao ver que Irene corria em sua direção. Seu coração estava acelerado e ela em pânico, suas pernas estavam travando por medo.

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