Ele Não É Meu

Quase

Chris Reed

-Tem certeza disso?- Brenna pergunta olhando a ficha.

-Sim, e vamos ir direto ao ponto, você tem vagas.- falo calmo.

-Mas ela não fez faculdade.- Brenna continua vendo a ficha dela.

-Vai se surpreender com ela.- coloco a cabeça para o lado.

-Espero que esteja certo, Reed, por que não posso arriscar contratar alguém do nada.- ela levanta pegando a bolsa.- Vou ligar para ela, fazer uma entrevista.

-Ótimo.- sorrio.- Pode pegar a entrega com John lá embaixo.

Ela assente e passa pela porta, respiro fundo e penso que está quase tudo dando certo, Brenna vai atender ao meu pedido e sei disso.

Não quero deixar Ella sem fazer nada, então pesquisei muito, e vi que ela gostava muito de moda, e que emprego melhor do que estagiária da CEO da Gucci em NY?

-Chris.- Leila abre a porta.

-Achei que estivesse trabalhando.- falo sério.

-Queria falar com você.- ela senta e eu me levanto.

-Ótimo, tenho algumas coisas para resolver com você.- vou em direção ao nível de papéis.

-Eu achei que nossa família estava muito desunida.- ela explica.

-Hum.- pego a pasta que quero.- Que família, Leila?

-Pare com isso.- ela suspira.- Então convidei seus pais para ficarem aqui por uma semana...

-Convidou meus pais?- pergunto com raiva.- Por que você fez isso?

-Seu pai sempre coloca juízo na sua cabeça.- ela sorri para mim.- E acho que está na hora.

-Não hora de que?- pergunto.

-De você e eu voltarmos a ser como éramos antes.- ela levanta.

-Nem antes éramos tão próximos.- falo enquanto ela se aproxima.

-Podemos começar com você e eu dormindo no mesmo quarto.- ela arruma minha gravata e a primeira coisa que penso e em recuar.

-Sou podemos resolver de uma vez e você assinar o divórcio.- falo com raiva e ela sorri.

-É o que aconteceria comigo, hein, Chris?- ela levanta as sobrancelhas.

-Você tem seu trabalho...

-Não.- ela cruza os braços.- Eu acredito que haja o divórcio.- ela fala com falsa tranquilidade.

-Garanto que existe.- sorrio com raiva.

-Nós dois sabemos no que você trabalha, Chris.- ela fala séria.- Além dessa empresa, eu sei.

-Isso faz de você uma cúmplice.- levanto as sobrancelhas.

-É eu posso contar a qualquer minuto.- ela sussurra.- Você vai falir...

-Você também.- me afasto.- Perdemos dos dois lados.

-Se nós nos separarmos, eu sei o que acontece.- ela fala alto enquanto eu vou até minha mesa.- Eles vão mandar me matar...

-Claro que não....

-Chris.- ela vem na minha direção.- Você é meu marido...

-Deixei de ser a muito tempo, Leila.- afasto ela.

-O que é isso?- ela pergunta quando abro a pasta.

-Assine.- aponto.

-Sério?- ela sorri.- É sério, Chris?