Tirada De Mim

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Chris Reed

Fecho a pasta da reunião que acabei de ter e me levanto, aquela reunião foi uma das mãos chatas que tive, e olha que eu estava de bom humor.

Já não aguentava mais reuniões de fim de ano tentando pensar em meios de produção, ou em festas natalinas para comemorar.

Sendo que eu só queria comemorar com Ella, talvez tirasse umas férias, por que aquele lugar estava cheio de gente maluca perseguindo ela.

Na verdade, já tinha combinado com meus pais, eles passariam a Ação de Graças aqui e iríamos para Londres para ficar o Natal por lá.

Acho que Ella nunca tinha ido para Londres, queria mostrar a ela os museus, parecia ser o tipo de coisa que ela gostava muito.

Saio da sala e vou até o ele elevador, aperto o botão e pego meu celular, nesse horário ela provavelmente já acalmou Brenna e deve estar fazendo algo mais calmo.

Aperto no número dela e coloco o telefone na orelha, espero alguns minutos chamando e percebo que tudo isso é muito estranho.

Aquela mesma sensação estranha invade meu peito e o elevador abre, vejo John com uma cara muito preocupada ao lado de Clay.

-Que merda aconteceu?- começo a sair.- Onde ela está?

-Desapareceu. Sumiu.- John balança a cabeça.- Não sabemos como.

-Eu falei pra você...- aponto com a mão do celular para Clay.- Eu falei que ia matar você.

-Desculpa, Chris, ela simllesmme evaporou.- Clay fala rapidamente.- Brenna falou que foi pegar um tecido, mas não foi até o carro e não vi ela sair da empresa.

-Vá até Brenna, veja os vídeos de segurança.- o encaro.- Se algo acontecer com ela...eu mato você, Clay.

Ele entra no elevador rapidamente e eu olho para John, ele engole em seco e mostra as palmas da mão rapidamente dizendo para eu ter calma silenciosamente como sempre.

-Aeroportos privados.- aponto para ele.- Veja em todos se algum jatinho saiu.

-Ok...

-Correndo, John!- grito com raiva e ele senta na mesa da secretaria.

Começo a ver meus contatos, aperto um dos números e espero alguns segundos antes de ouvir um cara com sotaque falar um oi bem entediado.

"-Preciso daquele favor, Roger.- murmuro.

-Claro, tudo para você, Reed.- ele parece ficar mais animados.- O que vamos fazer?

-Coloque todos os homens que tem para procurar por Ella Johnson.- explico.- Possivelmente ela pode sair do país.

-Temos contatos em todos os cantos, onde ela estiver...vamos achar.- ele garante.- Por que finalmente ligou? Achei que estava dando um tempo...

-Percebi que não posso.- passo a mão pelos cabelos.- Qualquer sinal dela, ligue para mim.

-Claro...

-E quando achar, deixe eles vivos.- encaro John enwjan ele procura.- Quero matar eles pessoalmente.

-Sim, senhor.- ele suspira.- Fico feliz que voltou, senhor.

-Obrigado."

Desligo o celular com raiva e me aproximo de John, vejo ele pegando todos os aeroportos privados e imprimindo os lugares.

-Aqui são alguns....

-Me dá.- meu coração bate rápido a cada passo que dou até o elevador.

-Mande falar com a nossa fonte interna na polícia. Quero que ele crie alguma coisa para criar pânico e não deixar ninguém e nem aviões saírem da cidade.- o elevador abre rapidamente.

-Achei que só usássemos a fonte quando fosse grave....

-É grave, caralho.- entro no elevador.- Faz o que eu digo. Agora.

O elevador fecha e eu olho para a lista, mando uma mensagem dizendo que quero dois carros me seguindo, se eu chegar a tempo em algum aeroporto...pode haver luta.

Engulo em seco e aperto o telefone na minha mão, não é possível que isso esteja acontecendo, não é possível que tenham pegado ela.

Eu sabia que aquele pai dela não valia nada, provavelmente G era o prometido dela que eu tinha desconfiado dela ter, e agora...

Não podia pensar no pior, ia achar Ella.

Eu estava movendo céu e terras por ela, iria achar em algum momento próximo, se precisasse fazer uma acordo com o próprio diabo, eu faria.

☘︎

Ella Johnson

E

stava calada até agora, G tinha pegado minhas coisas e não sabia o que fazer até agora, nem mesmo sabia como se socava direito.

Minha respiração estava falsamente controlada, e quando o carro parou eu realmente não esperava ser o que era quando abriram a porta.

-Não!- grito quando G começa a me puxar.- Não, G! Não!

-Coopere comigo, Ella!- ele aperta mais a mão em meu pulso.- Você não vai conseguir fugir de toda a forma. Tem vários homens aqui...

-Por favor!- grito tentando correr para só outro lado.- G!

-Ah, meu Deus.- ele me puxa com mais força.- Você tem que aceitar...

-Merda...- sussurro enquanto ele me puxa até o jatinho.- Por favor, G, eu não quero ir...

-Uma pena, seu pai já está nos esperando lá.- ele me coloca na frente dele e prende minhas mãos com uma algema.- Só pra algum imprevisto.

-Por favor, G.- limpo a garganta e olho para a saída.- Eu quero ficar aqui...

-Ella, entenda...- ele me encara.- Você é minha agora.

-Sua?- pergunto.- Desde quando comecei a ser propriedade?

-Desde quando seu pai falou e fez um acordo comigo.- ele pega estende a mão e Mason coloca um pano branco na sua mão meio molhado.

-Espere.- eu levanto as mãos entre nós.- Eu não quero nada com você...

-Vai querer.- ele segura minha nuca e eu contenho um gemido de dor.

-Eu não posso ir, G, não posso...

-Ella, cale a boca.- ele puxa meus cabelos.- Do cale a porra da boca.

-G, eu amo Chris.- falo rapidamente e ele me encara.- Eu amo Chris, eu estou....

-Você vai me amar.- ele coloca o pano contra minha boca e nariz.- Vai aprender a me amar, Ella.

O cheiro forte me faz ficar tonta e eu não consigo pensar direito quando minha mente se esvazia a ele me coloca no colo enquanto meus olhos se fecham pesados por causa do cheiro.

Estou apagada em poucos segundos.

Ele Não É Meu Onde histórias criam vida. Descubra agora