Ele Não É Meu

Acertos

Ella Johnson

Tomo um pouco do suco e tenho um bloqueio vem na hora de decidir como a saia vai ficar, tenho várias ideias para combinar com o estilo do vestido.

-Ella, coma antes que esfrie.- Nádia pede.

Ela fazia os melhores doces, e hoje não era diferente, ela tinha feito alguns brownies de chocolate que estavam com um cheiro delicioso.

-Você acha que uma saia mais colada ficaria melhor.- mostro pra ela.

-Querida, eu só sei fazer doce.- ela sorri tocando o meu braço.

-Ah, Nádia, me ajuda.- imploro.

-Já tá perturbando ela de novo?- Chris entra e eu bufo.

-Eu não consigo me decidir.- falo enquanto ele coloca as chaves em cima da mesa.- Você já vai?

-Infelizmente.- ele pega uma garrafa d'água e toma até a metade.- Não vai pro trabalho hoje?

-Brenna disse que queria todos mais descansados para irmos no ateliê.- explico mau-humorada.

-Deixa eu ver.- ele chega atrás de mim beijando meu pescoço e mostro para ele.- Tá ótimo, baby.

-Não tá.- abaixo o bloco.- Eu não sei o que fazer.

-Você vai descobrir.- ele continua beijando meu pescoço e passa o braço pela minha cintura.

-Para com isso, não quero sorrir, estou com raiva.- tento não sorrir.

-Claro que está.- ele murmura segurando meu queixo e virando de lado.

Sorrio quando ele beija meus lábios e seguro a nuca dele movimentando meus lábios pelos dele, Chris acaricia minha coxa com segundas intenções.

A mão que estava no meu queixo desce até meu pescoço e adoro ela lá, assim que o beijo está no ápice eu me afasto e ficamos em silêncio.

-Come um brownie.- ele manda e beija minha bochecha indo embora.

Bufo irritada e pego um brownie, estão realmente gostosos e Nádia sorri para mim quase dizendo que ela tinha avisado, eu assinto concordando.

Olho para o meu desenho, rasgo do bloco e amasso ele jogando no lixo, então recomeço a desenhar o vestido, ele tem que ser O Vestido.

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Chris Reed

Passo pela recepção, eles me conhecem da primeira vez que vieram aqui, então entro sem muito alarde e vejo que ela está sentada na cama.

Fecho a porta atrás de mim e Leila vida o rosto, então um sorriso toma seus lábios e ela levanta rapidamente vindo me dar um abraço.

-Eu sabia que você ia voltar.- ela fala.- Pode gostar daquela menina, mas você me ama.

-Não amo, não.- a afasto.- Vim justamente proteger Ella.

-O que você está dizendo?- ela franze as sobrancelhas.

-Quero que retire o pedido de assassinato dirigido a Ella.- digo.- Estou pedindo da forma educada, Leila.

-Essa menina destruiu tudo que construimos.- ela se solta dos meus braços.- Ela me roubou de você!

-Eu já era dela, assim que vi os olhos dela.- falo sério.- Nunca fui seu, Leila.