Perturbando

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Ella Johnson

Abro a porta da varanda e minha garganta fica seca, nem em um milhão de anos eu acreditaria que podia estar exatamente onde eu estou agora.

Você vê em filmes, em séries e até em livros. Você não acha de verdade que um cara é tão rico a ponto de comprar uma ilha, nas estava enganada em relação à Chris.

Ele não era quem eu tinha pensado, não fazia ideia de que podia ser um mafioso, nunca passou pela minha cabeça que ele poderia trazer perigo.

A brisa salgada do mar vem na minha direção, meus cabelos balançam com o vento forte e eu me abraço por causa do frio.

Ouço algo atrás de mim e seu que é ele, rico calada enquanto Chris se aproxima de mim por trás e sinto seu corpo levemente contra o meu e abaixo a cabeça.

-O que está a perturbando?- ele murmura no meu ouvido.

-Eu....- suspiro.- É muita coisa.

-E o que mais se destaca?- o sussurro quente dele acaricia meu pescoço.

-Você poder comprar uma ilha...

Ele começa a rir e sorrio me virando para eles, o observo como se não visse eles há anos, décadas....

Os cabelos negros estão bagunçados, a barba por fazer é ligeiramente atraente, e os olhos azuis claros estão parecendo cansados e deprimidos.

Não consigo me controlar, passo a mão pelo cabelo dele o colocando para trás em um gesto involuntário, logo minha mão desce até o ombro dele.

-De tudo o que contei a você, o que mais a preocupa é eu ter comprado uma ilha?- pergunta indignado.

-Para você ver o quão pobre é minha alma.- murmuro.

-Você não é pobre.- ele ressalta.

-Por sua causa.- balanço a cabeça.- Sem você ainda estaria tentando arranjar um emprego, provavelmente faria igual a minha mãe....

-Nem pense nisso.- ele fala sério.- Você merece muito, Ella, muito mais do que eu posso oferecer.

-E olha que você tem muito a oferecer.- brinco e ele sorri.

-Não rio a meses, e você faz isso tão fácil.- ele afasta meu cabelo.

-O que mais não faz?- levanto as sobrancelhas e o sorriso dele se alarga.

Apoio meus braços na grade da varanda e ele pressiona meu corpo contra o vidro, sorrio quando ele beija primeiro a minha bochecha.

-Isso...- ele dá um selinho em meus lábios.- Ou isso...

A mão dele agarra minha nuca e sua boca toma a minha com tanta força que me obrigo a segurar a camisa dele enquanto sua língua passeia pela minha.

Me sinto tonta, lembrava do beijo dele e parecia que esse tempo todo só tinha deixado cada vez mais necessário, eu precisava dele, precisava de tudo.

Mexo meus lábios contra os dele e arqueio meu corpo o fazendo tocar em casa centímetros, um gemido fraco escapa dos lábios de Chris e ele se afasta.

-Estava pensando no que faria quando nos encontrassemos.- ele sussurra contra minha bochecha.

-Ah, é?- sorrio quando as mãos dele agarram meus quadris.

-Sim...- ele se demora.- De primeira, achei que ia jogar você na cama e passar a tarde toda dentro de você.

Sorrio e algo entre minhas pernas parece concordar muito com essa ideia, Chris sorri e então me aproxima ainda mais do seu corpo.

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