Capítulo 10

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Despertei ouvindo vozes do lado de fora do meu quarto

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Despertei ouvindo vozes do lado de fora do meu quarto... Primeiro que novamente senti aquela dor de cabeça insuportável e enjoos. Eu ainda estava com a mesma roupa da noite anterior... E ridícula.

Não estava me lembrando de praticamente nada... Apenas de ser carregada por Cristian, outra vez. Aquele idiota me trouxe justamente para a casa do meu pai? Já vou me preparando para ouvir os sermões.

Tomei um banho e coloquei um roupão antes de ir ver o que estava acontecendo no andar de baixo... Pouco me importa se vão me ver nesse traje. Nesse momento não tenho cabeça nem para escolher alguma roupa ou até mesmo para secar meu cabelo que pingava.

— Eu te agradeço novamente por ter vindo, Cristian. E por ter ajudado Susan ontem... Diga a sua namorada que também estou muito grato à ela. — ouvi a voz do meu pai vindo da sala enquanto eu descia às escadas. Merda!

— Está tudo bem, senhor Amauri. Eu não poderia deixar Susan sozinha na rua e muito menos dirigir naquele estado. — era a voz do idiota.

Os dois pararam a conversa quando entrei na sala. Me olhararam como se quisessem me matar...

— O que ele está fazendo aqui? — perguntei cruzando os braços.

— Primeiramente bom dia, segundo... Ele aqui te ajudou ontem, ou bebeu tanto que nem se lembra? — meu pai disse rude.

— Acho melhor eu ir. — Cristian disse se levantando do sofá.

— Não. Te chamei para tomar café conosco e irá... — encarei meu pai ao ouvir isso. — Não faça essa cara pra mim! Ainda vamos ter uma séria conversa sobre esses seus atos...

— Vai me colocar de castigo, papai? — debochei e ele suspirou. — Eu só bebi...

— Bebeu ao ponto de quase desmaiar na rua. — Cristian disse sem me olhar.

— Escuta aqui... — iria continuar se não fosse interrompida por gritos de crianças passando por mim e indo abraçar o imbecil.

— Tio Cris! — Fabrízio estava com um sorriso enorme no rosto enquanto era pego no colo por Cristian.

— Como vocês estão? — ele perguntou sorridente. — Vocês não param de crescer nunca? — ele mediu Fanny com a mão livre. — Daqui a pouco irão me passar.

— Com certeza eu serei maior que você, Cris. — a pirralha nojenta disse também sorridente.

— Crianças... — meu pai as chamou. — Eram pra estarem com a mãe de vocês.

— Ela está na cozinha, papai. E queríamos muito ver o tio Cristian. — Fanny disse o olhando.

— Tio, vai brincar comigo hoje? — Fabrízio questionou enquanto eu apenas conseguia assistir toda aquela cena calada.

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