Rica, mimada, egocêntrica e a clássica patricinha do colégio... Essa é Susan Elisa Rossi Carpenter, que aliás, detesta o nome completo. Aos 18 anos concluiu o ensino médio em Theodore Wright, e após desentendimentos com a mãe, Susan volta para seu p...
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Eu sorria e dançava. Estava me sentindo feliz como se todos os problemas tivessem desaparecido. Não existia mais nada... Apenas minha alegria. Cheguei em casa tropeçando nas coisas que estavam na minha frente e eu não via. Tudo girava... Me lembro apenas de cair no chão e apagar.
Eu era incapaz de conseguir me manter de pé depois de uma noite de bebidas e drogas... Eu só queria me distrair e esquecer tudo. Eu só...
Apaguei completamente. Não senti mais nada e nem ouvi. Minha cabeça estava em outro mundo...
— Aí... — gemi de dor ao acordar. — Merda.
Despertei no chão, com dor de cabeça e por todo o meu corpo. O despertador me acordou, sem dúvidas eu teria ficado o dia inteiro dormindo ali.
Eu acabei saindo para uma boate, bebi e usei algumas drogas. Não foi nada demais... Eu só me distrai e esqueci tudo o que estava acontecendo... A coisa ruim é a ressaca.
Levantei com dificuldade, por um momento meu corpo parecia não me responder. Caminhei até o banheiro e procurei por alguns remédios. Me assustei ao ver meu rosto... Eu parecia uma louca. Tomei um banho frio e tentei me arrumar como fazia antes. Uma boa maquiagem e uma boa roupa podem esconder muitas coisas.
Ninguém poderia saber que eu tive o que chamariam de ressaca. Eu precisava mostrar meu melhor lado, com disposição, alegria, impecável e linda... Mas para ter isso eu teria que parar a medicação. Eu quero voltar a ser o que eu era, sinto falta de mim mesma... Não dá parte festeira, rude, arrogante e todos os meus outros defeitos. Mas da Susan que sempre era admirada pela beleza e inteligência.
— Só por hoje... Não vai fazer mal. — disse a mim mesma voltando a guardar uma das cartelas de remédio. — Posso me controlar. — me olhei no espelho e sorri. Agora sim era eu mesma.
Saí sem comer nada e fui para a minha aula. As minhas dores passavam lentamente. Na cafeteria ao pedir meu café pude ver como os olhares vindo até mim... Mas agora sei que não é por acharem que estou horrível. Sempre fui tão popular... Nos EUA eu era cercada de amigos. Tinha duas em especiais, mas que cortaram contato comigo por achar que eu era muito tóxica e fazia mal a elas... Não posso julgá-las.
Passei o dia melhor do que os anteriores. Susan Carpenter está de volta.
— Oi, Salvatore. — o abracei.
— Oi, tia... Você tá diferente. — franziu a testa. — Mas está linda.
— Obrigada... Você também está lindo. Como foi o dia hoje? — perguntei enquanto ele ia se deitar na cama.
