Rica, mimada, egocêntrica e a clássica patricinha do colégio... Essa é Susan Elisa Rossi Carpenter, que aliás, detesta o nome completo. Aos 18 anos concluiu o ensino médio em Theodore Wright, e após desentendimentos com a mãe, Susan volta para seu p...
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— Susan, está demorando muito! — ouvi sua voz vindo da sala.
— Eu não posso sair de qualquer jeito, querido! — apareci na porta do quarto ainda de roupão. — Sente-se e espere.
— Você nem colocou uma roupa ainda?! — disse indignado andando em minha direção.
— Eu estava secando meu cabelo antes. — entrei no quarto novamente e procurei por um shorts. Senti seu olhar em mim quando chegou até o quarto. — Já vou ficar pronta.
— Tudo bem... Vou te esperar na sala. — disse já se afastando.
— Ok... — sussurrei vestindo um shorts jeans.
Procurei por algum cropped de seda na minha cor preferida, o roxo. Depois fiquei me decidindo qual tênis usar... Eu não era muito de usá-los, sempre gostei mais de saltos. Preparei minha maquiagem, mais uma vez escondendo a marca no meu pescoço... Ah, como se já não bastasse o idiota não sair da minha mente ainda tinha essa marca para me lembrar do que aconteceu.
— Estou pronta. — falei surgindo na sala concentrada no meu celular. — Nem demorei muito, né?
— Foi uma eternidade. — o olhei e o notei me olhando dos pés a cabeça.
— Não me olhe muito... Não me arrumei como sempre. — ele arqueou a sobrancelha e sorriu.
— Você está linda. — se aproximou. — Podemos ir?
— Claro. — passei por ele. — Mas já vou dizendo que vou usar meu carro.
— Tudo bem. Eu dirijo pra você. — me alcançou e abriu a porta, passei o entregando minhas chaves.
Seguimos o resto do caminho calados... Eu sabia o que estava por vir e mesmo que tenha me negado tanto à ter essa conversa eu queria ter ele por perto nem que fosse só por mais algumas horas. Querendo ou não a companhia dele é ótima. E eu precisava dizer algumas coisas à ele. Eu goste ou não ele está em certo em achar que foi tudo muito cedo...
Ele parou o carro na frente de um restaurante, pequeno mas confortável... Não era o tipo de lugar que eu frequentaria sozinha com meu dinheiro.
Cristian deixou que eu pedisse meu almoço, que optei por algo mais leve, enquanto ele não pediu nada e ficou me olhando comer. Ah, que incômodo!
— Para de me olhar comendo. Isso é desconfortável... — falei limpado minha boca no guardanapo.
— Não tenho outra coisa pra fazer... — disse apoiando os braços cruzados na mesa.
— Já não quer começar o papo? — perguntei colocando o prato com comida de lado.
— Não... Termine de comer. — tirou os braços da mesa e se encostou na cadeira.
— Ficou me enchendo o saco durante o maior tempo pra agora querer me enrolar. — suspirei.
