Capítulo 42

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Eu abracei Cristian com força enquanto suas lágrimas molhavam o meu ombro

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Eu abracei Cristian com força enquanto suas lágrimas molhavam o meu ombro. Ele estava destruído... Chorava pelo filho que perdeu antes mesmo de conhecê-lo.

— Como ela pode, Susan? Como que pode?! — ele repetia entre os soluços. — Eu confiei na Martina! Eu confiei de olhos fechados nela!

— Eu sei, eu sei... — apertei suas costas. — Você não tem culpa em nada disso...

— Eu não posso acreditar. — se afastou e levou as mãos até o rosto para enxugar as lágrimas — Eu conheço a Martina há anos... Vivi dois anos em um relacionamento. Toda a confiança do mundo eu depositava nela! Eu não estou conseguindo acreditar que ela fez isso comigo... Eu fiquei três meses longe da minha família, longe de você, do Salvatore, das crianças para cuidar dela e do bebê. Achei que daqui à dois meses eu iria conhecer meu filho... — ele se levantou e eu fiz o mesmo. — Fui um completo idiota.

– Não! — segurei suas mãos. — Você não foi nenhum idiota por confiar em alguém com quem viveu praticamente uma vida. — levei minha mão ao seu rosto. — Foi a Martina que errou, Cristian. Não você. Você não tem culpa de nada... Quem falhou foi ela. Eu não sei como ela conseguiu fazer isso logo com você...

— Ela me traiu... — se afastou e me deu as costas. — Me enganou. E o pior de tudo é que eu não consigo odiá-la... Pois eu acredito que Martina possui um bom coração.

— Eu também acredito nisso. Mesmo que a conheça muito pouco... Olhe pra mim. — ele se virou e me aproximei. - Vai tudo ficar bem, lembra? — segurei o seu rosto.

— Lembro... — sussurrou e fechamos os olhos unindo nossas testas. — Pode ficar comigo hoje? — sussurrou novamente.

— Posso... — desci minhas mãos para suas costas fazendo um carinho.

— Obrigado. — segurou meu rosto e beijou meus lábios. — É bom te ter aqui agora.

Eu não deveria ficar fora da casa de reabilitação assim. Depois dessa saída eu provavelmente ficaria proibida de vez de sair. Mas não poderia deixá-lo nesse momento... Ele estava tão triste e aquilo mexia comigo. Por um momento senti raiva de Martina. É absurdo o que ela tenha feito. Mas não tenho certeza se estou no direito de julgar alguém.

Preparei um jantar com Cristian para que ele ocupasse a mente com outra coisa e eu também. Mas definitivamente nunca levei jeito para cozinhar... Fazia mais uma bagunça do que comida.

— Olha... No dia que casarmos você com certeza não irá cozinhar. — ele disse sorrindo enquanto cortava alguns tomates.

— No dia que casarmos? — o olhei.

— Claro. Eu adoraria casar com você... Aliás, por mim poderíamos pular a parte do namoro e noivado e já casar. — ele me olhou com um sorriso enorme no rosto.

Como era bom vê-lo sorrindo daquele jeito...

— É incrível... — pensei em voz alta.

— O que?

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