Capítulo 36

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“Estou vivaSei que meu coração está batendo, mas minha cabeça está no céuEu encontrei um novo significado desde que você apareceu na minha vida…Eu sei que erreiEu costumava pensar que eu era tão invencível…E estou tentando tirar o melhor dos meus ...

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“Estou viva
Sei que meu coração está batendo, mas minha cabeça está no céu
Eu encontrei um novo significado desde que você apareceu na minha vida

Eu sei que errei
Eu costumava pensar que eu era tão invencível

E estou tentando tirar o melhor dos meus erros

Mas algumas coisas em meu passado não posso mudar
Mas eu posso mudar

Talvez eu esteja pagando pelas coisas que fiz
Talvez eu esteja pagando por aqueles que machuquei
Mas sinto uma mudança no amor que recebo
Estou virando as páginas das minhas indecisões

Mas eu sinto uma mudança no amor que recebo
Estou virando a página agora, fui perdoada?

Sim, sinto uma mudança no amor que recebo”

×××

Pessoas desconhecidas de repente surgiram ao meu lado. Elas pareciam dizer algo com pressa mas eu não entendia... Tudo parecia distante. Eu estava assustada com aquelas pessoas me tocando, levantando minhas pálpebras e apontando uma lanterna forte. Eu não sabia o que estava acontecendo e minha voz ainda não parecia sair.

— Avise aos familiares... Ela despertou. — um senhor disse olhando para o que parecia ser um monitor de batimentos cardíacos. Era dali que vinha aquele som repetitivo.

Eu mal estava conseguindo me mexer. Tinha algo tampando meu nariz e boca. Agulhas enfiadas em mim, algo preso ao meu pescoço e dedo. Eu estou tão assustada...

— Susan! — era a voz da minha mãe. O que ela fazia aqui?

Eu pude vê-la rapidamente e com dificuldade na porta daquele quarto branco. Ao lado dela estava meu pai e logo atrás dele era o Cristian. O que estão fazendo aqui?

Duas pessoas vestidas de branco impediram que eles entrassem. E eu ainda não conseguia entender nada do que estava acontecendo... Minha visão estava turva, eu não tinha noção de nada.

— Ainda não podem vê-la, senhores. Eu peço que esperem mais um pouco. — uma mulher disse fechando a porta do quarto.

Por que não podem me ver?

— Susan? Pode me ouvir? — o senhor surgiu na minha frente. Eu não conseguia respondê-lo... — Apenas balance a cabeça se consegue. — eu o fiz. — Bom, muito bom. — sussurrou e se afastou.

Meus olhos ficaram pesados e os fechei mais uma vez com medo de voltar para aquela escuridão e vazio. Eu queria tanto entender o que estava acontecendo.

×××

— Susan... — uma voz distante me despertou. Abri meus olhos mas só consegui ver um grande borrão preto. — Filha.

— Ma... Mãe? — depois de muito tentar minha voz saiu finalmente. Fraca e falha.

— Sim, sou eu. — senti seu toque na minha mão. — Você nos deu um susto enorme...

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